SINGULARIDADES ABSURDAS E ESTRAGOS INDELÉVEIS

Creio que discordo muito de quem se conforma pertencente a milícias conectadas a gabinetes que atuam arquitetando e disseminando o ódio e se dizem seguidores de carteirinha deles e de seus arquitetos. Sim, confesso ter mesmo medo de poder ser atingido ferozmente ou mesmo atingido pelo ódio desses tipos maquiavélicos dedicados a fazer o mal e a cultivar males e crimes contra a sociedade e suas instituições democráticas.

Por que a cada amigo que parte de Covid-19 volto a me lembrar do ódio nefasto próximo de mim e meus entes e amigos amados, fato que cá então lesa a Humanidade, ignora a empatia e não demonstra ter um mínimo compaixão. Por gente desse naipe torpe, quando se trata de combater a realidade de nossos problemas, joga de modo indiscreto e de forma desmesurada um complacente olhar de paisagem e justo numa ocasião em que deveria objetivamente agir r lutar insistentemente para preservar o humanismo?

A tristeza humana brota da mera verificação que o negativismo está a permear a gestão pública e até a atingir o clímax em todos os rincões do Brasil, tornando-se o registro indubitável e histórico do nefasto descaso, esse computado como recorde expressado pela outrora jamais imaginada como terrível quantidade verificada de enfermos e mortos ao tempo que a saúde pública e seus métodos científicos são contestados por abomináveis mentes diabólicas e, por lógica consequência, assassinas.

Até quando tais escroques alinhados com o fascismo, defensores amorais e praticantes dos crimes de eugenia, todos muito bem entendidos como negativistas, continuarão a exercer cargos chaves na gestão pública neste Brasil tão agredido e covardemente apunhalado pelas costas?

Quantos milhões de contaminados haveremos de contar e quantas centenas de milhares de mortos haveremos contabilizar até que se barrem os agentes públicos responsáveis pelas equivalentes bombas nucleares de urânio e de plutônio jogadas e explodidas até então contra o país? Já batemos o recorde de mortos de Hirochima e Nagasaki.

O negativismo no Brasil não é segredo no planeta e o país e seu povo recebem agora o vergonhoso e escandaloso cartão vermelho dos povos estrangeiros, que acabam de fechar suas portas de entrada para todos nós: viramos uma referência para o Coronavírus e, de brasileiros felizes, passamos a ser mais doentes que os doentes do mundo inteiro.

De tudo de bom e de felicidade que representamos aos olhos do mundo no passado, viramos um pária mundial. Colocamos sobre a Terra a ameaça em forma de exemplo pelo descaso absurdo no combate ao Novo Coronavírus e suas agressivas e resistentes cepas.

A resistência representada nas dificuldades à saúde pública impostas por gestores das áreas da saúde e da economia estão atreladas à indigna e criminosa omissão que nos conduziu até o perigosíssimo abismo em que a maioria dos brasileiros, neste momento, demonstra entender ter sido perversamente empurrado – e isso tão só está se dando agora e após o povo estar saindo da costumeira latência mental, inação essa que faz o próprio senso crítico atrofiado e vítima de exacerbada propaganda ideológica de cunho fascista, tramada e posta em prática contra a maioria da pacífica e inculta população brasileira, que então arregala os olhos após evidente e lógico despertar no berço esplêndido, no qual se recolheu abraçado à morte desde 2016.

Até quando a desgraça haverá de grassar no continente tupiniquim?

Salvador, 21/03/2021.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 21/03/2021
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