A vitória da ciência, da vacina e do iluminismo.

 
Graças a Deus chegou a vacina. Porém há quem use de parte da religião para ser contra a vacina e a ciência. Superando isso, também no passado veio o iluminismo, com filósofos como Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot, Kant e outros, criticando a superstição de alguma parte da religião.

Recentemente há ainda um movimento antivacina, e cada vez mais teorias de conspiração surgem, desde a alteração do DNA, infertilidade, autismo, até o caso de se virar jacaré. Frente a isso a ciência vem com sua luz, iluminando para a cura. Contra fanatismos e achismos, o senso comum que se vestiu de extrema direita, com semelhanças com fascismo, confusões de toda sorte. Tais doutrinas vieram importadas via redes sociais, e isso tudo se espalha de forma viral. O vírus não é apenas o presente: mas a ignorância. Junto ao vírus da ignorância veio à massa, o rebanho da religião mal usada, de líderes confusos e invenções.

O iluminismo já combatia isso no passado, e deixou a luz da razão como herança. A vacina foi a maior revolução da medicina. Quantas vidas foram salvas pela vacina, quantas crianças não ficaram paralisadas, ou adoecidas de rubéola, meningite, poliomielite, tétano, sarampo, caxumba etc. O iluminismo retirava um pouco alguns argumentos da religião de lado, a fim de trabalhar com a razão. Até Santo Agostinho falava da razão, mas parece que esse aspecto do bispo foi esquecido. Já o movimento antivacina em seus diversos modos, com negacionismo, conspiração, antiglobalismo, terraplanismo, anticomunismo, fundamentalismo religioso etc, se mostra apenas uma loucura que vem junto a outras, anulando ambos os argumentos em uma só vez. O iluminismo e a ciência venceram as trevas do passado e do presente. A vacina veio como única opção mais confiável.