Não dá para segurar

CREIO que quem lê algumas das minhas arengas, neste espaço, já notou que sou meio radical mas também independente.Não sou - nem nunca fui - alguém que coloca sua opção política ou ideológica acima da verdade. Sou dissidente. Sempre fui assim. Não obedeço linha. Linha para mim s´pode anzol, carretel e do trem.

Na verdade sou uma pessoa indignada com o cinismo, safadeza, deboche contra o povo, atentados à ética, injustiças sociais e, o pior, falta da emoção da solidariedade e tentativa de de subverter a democracia. Principalmente neste tempo da pandemia.

Já estava revoltado com o negacionismo e maus exemplos do presidente cloroquina e sua troupe (tropa de choque), com a conivência dos políticos, com a justiça sempre em cima do muro, quando tomei conhecimento de um deboche fora do comum , com algo que não dá para segurar: o líder do governo na câmara, deputado Ricardo Ramos, no momento em que o país atingia o absurdo de 1.786 mortos num só dia (seis vezes os mortos em Cuba durante toda a pandemia) , disse eufórico e cínico: "Nossa gestão não é tão crítica, é até confortável". Desnecessário comentar esse atentado à lógica e essa falta de respeitoa os que morreram.

Mas é boom lembrar que esse deputado não é cria apenas do presidente cloroquina. Ele foi líder do governo de FHC, do governo Lula, ministro da saúde de Temer, e agora é capacho de Bolsonaro. Portanbto poucos podem falar dele. É um expoente do centrão. Sinceramenteeste nosso país é uma república bananas. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/03/2021
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