Irritante indiferença à pandemia
Nada mais irritante do que a ostensiva e cínica indiferença à saúde coletiva, aconteça numa festa em casa, nas mesas de um bar, numa igreja ou num salão de um escondido cassino. Há de se levar a sério o noticiário de sermos o país mais doente do mundo, em relação ao contágio do coronavírus. Por muito tempo, “bater o recorde” era sinônimo de sucesso; de chegar ao topo das alegres competições olímpicas, para as quais o Padre dominicano Henri Didon criou, positivamente, o lema citius, altius, fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte), ou de se conseguir o máximo naquilo que era bom. Atingir o recorde era fazer o ótimo, o excelente, o que deu nome Optimus Prime ao robô que sabe de tudo, sobretudo dos seus "direitos". Agora, diariamente, anunciam, nas rádios, nos jornais e nas televisões, gráficos e números, indicadores do 1º Lugar na doença e na morte, superando-se o “recorde” anterior... Isso ocasionado pela falta de hospitais, de vacinas e de lideranças e consciências, que nos levem a superar essa horrenda realidade. Como admitir “passeata” de gatos pingados, com caras de abobalhados, empunhando nossa respeitável bandeira, favoráveis à nefasta possibilidade de maior quantidade de contágio?
Não podemos aceitar essa insensatez ou essa violência contra o que se implora a favor da saúde pública: não contagiar e não ser contagiado! Haveremos de obter o recorde de boa vontade, na quantidade máxima de pessoas que queiram, nesse sentido, o Bem Comum, mesmo que diminua, momentaneamente, suas individuais vantagens ou seus lucros. Mas, dentro e fora da área da saúde, também acontecem avanços, atitudes de cidadania, completamente contrárias às desairosas e deselegantes condutas, que pioram o eventual caos de “não se ter mais o que fazer”.
Grosso modo, o povo quer vacina, enfrenta qualquer fila, já com os papéis na mão e, depois da picada, eleva os braços aos céus: Deus seja louvado! Domingo passado, Luiza e eu, fomos vacinados com a 1ª dose, no Shopping Manaíra, onde tudo estava muito bem organizado. Testemunhamos fisionomias felizes por estarem perto da única saída desse escuro túnel: a vacina. Como esses, ansiosamente aguardamos o próximo dia 28 para tomar a 2ª dose da CoronaVac. E enquanto isso não se distribui, maciçamente, a todas as faixas etárias, resta-nos o dever de não contagiar e não ser contagiado, o que não se consegue, em aglomerações públicas ou em ambientes fechados. Já conversei com pessoas, que, antes, tratavam com desdém essas precauções e que infelizmente se contaminaram; sem poderem respirar, felizmente tiveram ainda a chance de um leito hospitalar e foram entubadas (advirta-se que isso está em falta!); depois de quase trinta dias, saíram quase curadas para casa, com algumas sequelas; em lágrimas, arrependidas do que fizeram e do que disseram contra as medidas e normas de precaução e de prevenção, em defesa da saúde pública.
Essas experiências ainda não convenceram toda a população, também por falta de educação e de civilidade. Mas, a questão que aqui coloco não é para se chegar, imediatamente, a esses pontos, como o da educação, o que virá remotamente depois, mas, repetir o que internacionalmente se pede, em muitos idiomas: Fiquemos em casa! Usemos a máscara! Assim, haverá tempo para nossas confortáveis saídas e divertidos passeios. Inteligentemente, podemos nos safar do outro caminho, o da tristeza... Compreende-se que, sempre em tempo de guerra, de pandemia, logo se mostraram indivíduos desatinados, guiados pelo seu desatino. Hoje, agora, sem paixões, exige-se bom senso diante do perigo; juízo e discernimento não admitem passado nem futuro. Tampouco é ética e decente a alegria de quem vem escapando ser proporcional ao número dos que já morreram...
Nada mais irritante do que a ostensiva e cínica indiferença à saúde coletiva, aconteça numa festa em casa, nas mesas de um bar, numa igreja ou num salão de um escondido cassino. Há de se levar a sério o noticiário de sermos o país mais doente do mundo, em relação ao contágio do coronavírus. Por muito tempo, “bater o recorde” era sinônimo de sucesso; de chegar ao topo das alegres competições olímpicas, para as quais o Padre dominicano Henri Didon criou, positivamente, o lema citius, altius, fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte), ou de se conseguir o máximo naquilo que era bom. Atingir o recorde era fazer o ótimo, o excelente, o que deu nome Optimus Prime ao robô que sabe de tudo, sobretudo dos seus "direitos". Agora, diariamente, anunciam, nas rádios, nos jornais e nas televisões, gráficos e números, indicadores do 1º Lugar na doença e na morte, superando-se o “recorde” anterior... Isso ocasionado pela falta de hospitais, de vacinas e de lideranças e consciências, que nos levem a superar essa horrenda realidade. Como admitir “passeata” de gatos pingados, com caras de abobalhados, empunhando nossa respeitável bandeira, favoráveis à nefasta possibilidade de maior quantidade de contágio?
Não podemos aceitar essa insensatez ou essa violência contra o que se implora a favor da saúde pública: não contagiar e não ser contagiado! Haveremos de obter o recorde de boa vontade, na quantidade máxima de pessoas que queiram, nesse sentido, o Bem Comum, mesmo que diminua, momentaneamente, suas individuais vantagens ou seus lucros. Mas, dentro e fora da área da saúde, também acontecem avanços, atitudes de cidadania, completamente contrárias às desairosas e deselegantes condutas, que pioram o eventual caos de “não se ter mais o que fazer”.
Grosso modo, o povo quer vacina, enfrenta qualquer fila, já com os papéis na mão e, depois da picada, eleva os braços aos céus: Deus seja louvado! Domingo passado, Luiza e eu, fomos vacinados com a 1ª dose, no Shopping Manaíra, onde tudo estava muito bem organizado. Testemunhamos fisionomias felizes por estarem perto da única saída desse escuro túnel: a vacina. Como esses, ansiosamente aguardamos o próximo dia 28 para tomar a 2ª dose da CoronaVac. E enquanto isso não se distribui, maciçamente, a todas as faixas etárias, resta-nos o dever de não contagiar e não ser contagiado, o que não se consegue, em aglomerações públicas ou em ambientes fechados. Já conversei com pessoas, que, antes, tratavam com desdém essas precauções e que infelizmente se contaminaram; sem poderem respirar, felizmente tiveram ainda a chance de um leito hospitalar e foram entubadas (advirta-se que isso está em falta!); depois de quase trinta dias, saíram quase curadas para casa, com algumas sequelas; em lágrimas, arrependidas do que fizeram e do que disseram contra as medidas e normas de precaução e de prevenção, em defesa da saúde pública.
Essas experiências ainda não convenceram toda a população, também por falta de educação e de civilidade. Mas, a questão que aqui coloco não é para se chegar, imediatamente, a esses pontos, como o da educação, o que virá remotamente depois, mas, repetir o que internacionalmente se pede, em muitos idiomas: Fiquemos em casa! Usemos a máscara! Assim, haverá tempo para nossas confortáveis saídas e divertidos passeios. Inteligentemente, podemos nos safar do outro caminho, o da tristeza... Compreende-se que, sempre em tempo de guerra, de pandemia, logo se mostraram indivíduos desatinados, guiados pelo seu desatino. Hoje, agora, sem paixões, exige-se bom senso diante do perigo; juízo e discernimento não admitem passado nem futuro. Tampouco é ética e decente a alegria de quem vem escapando ser proporcional ao número dos que já morreram...