"AO DEUS DARÁ"
"AO DEUS DARÁ"
quinta-feira, 18 de março de 2021
Já foi postada nesse mesmo espaço uma assertiva a respeito do que nos submetemos nesses dias modernos, com novas tecnologias e instrumentos que, teoricamente, nos seriam favoráveis sob todos os aspectos. Mas isso não é autêntico.
As armadilhas, falcatruas e malandragens a que estamos submetidos nos remete à situações rocambolescas, nos obrigando a esquentar tanto a cabeça que é um caso absurdo.
A informática, acoplada à internet, nos proporciona arapucas até não querer mais. Então, é necessário que todos nós tenhamos uma vigilância diuturna em tudo o que nos diz respeito, porque os malandros estão por aí, tal qual insetos voadores, buscando escolher a próxima vítima.
Esses acessos e leituras através chips é um risco constante, porque os vagabundos descobrem meios de nos lesar na primeira oportunidade que puderem. E, de certo modo, tudo lhes é facilitado. Apenas para nós tudo é difícil, a começar por tentar recorrer a algum órgão fiscalizador, que nos exige manobras e apresentação documental exageradas, causando-nos um mal estar medonho.
E agora, neste período de pandemia e quarentena, tudo ficou mais difícil ainda. O acesso a uma agência bancária, por exemplo, nos toma muito tempo. E ficamos mercê do banco, em pé do lado de fora, aguardando um ou no máximo dois funcionários atenderem a dez, vinte, trinta ou mais correntistas. Isso é pura tortura física, emocional e mental ao cidadão.
O Brasil, que já era ruim, agora está muito pior do que antes. As medidas protecionistas contra esse vírus, foram totalmente desvirtuadas. Mas também muita gente está se aproveitando de tudo isso para tirar proveitos. E não é pouca coisa não. Até pelo contrário.
O que revolta é a indiferença e pouco caso dos agentes que nos atendem, seja lá em que local for, público ou privado. Sentem-se e portam-se como superiores ao cidadão contribuinte. E não há quem os convença de que suas importâncias só vão até à página dois, e mais nada. Então, são discussões, desgastes e sofrimentos. E não se tem mais a quem recorrer porque em quaisquer locais que se busquem apoio, se encontrarão as mesmas dificuldades. Formou-se um círculo vicioso.