O rabo dela
Ela era para mim como Lenore, a musa de Robert Crumb, carregando atrás de si uma big rabaça, em que descansava após gozar, regalado, eu ficava com os pulmões ofegantes, operando na capacidade máxima, porque ela não se cansa nunca de trepar, tem fôlego para muitas horas de sexo, mas, ela é sempre tão generosa comigo! Quando queria fazer “aquilo” me perguntava tranquilamente, “gosta de cavalgar? então suba a bordo da Big Ass” e movia-se em direção ao quarto, requebrando aquela rabundância! Se fosse contar sobre a nossa cálida paixão ao doutor Miro, o meu psicanalista, ele sorriria, sorrimente, me oferecendo mais uma dose de achocolatado expresso, dizendo que eu tinha problemas com a minha mãe e estava fazendo transferências de todas as naturezas e, muitas delas estavam ligadas à forma obsessiva que eu à desejava. Adorava morder com todos os meus dentes aquela rabaria farta, que me fazia escorrer saliva pelo canto da boca, como um lobo faminto, possuído de desejo e tesão.
Eu também cheirava aquela rabalândia o tempo todo, e quantas vezes fiquei como semi morto ou semi vivo, após esguichar sêmen naquele território de carne e reentrâncias úmidas?! Claro que era o zênite para mim, transplantar meu pau para aquelas terras doces e encantadas, que eram sua bucetinha e boca, e lá descansar por longo tempo o meu vergalhão. Ela sentia muito tesão também!