Sobre solidão de quem ama...
A gente ri com culpa, choramos sem um motivo evitamos contato mais intenso para não se afogar na saudade, evitamos o medo de sermos uma fuga, um atalho ou uma conversa em um divã com quem verdadeiramente queríamos por perto, mas é um perto errado. Errado pelo medo que já erguemos dentro de nós de doer mais do que já dói!
Assim, nos tornamos alguém com menos palavras do que antes, com alguns sinônimos evitados e que não há mais palavras motivacionais e até educadas como antes. A verdade é que a gente se diminui pela falta do outro que não aceitamos sentir. Mas a vontade de ouvir a voz, de se permitir chorar ou só ficar em silêncio mesmo... E não fazemos nada disso pelo medo de suspirar em excesso e respirar velhos amores e encher os pulmões de um falso desejo de se permitir enlouquecer quando a própria loucura da solidão de quem ama já nos endureceu o corpo quase sem vida.
A gente ri com culpa, choramos sem um motivo evitamos contato mais intenso para não se afogar na saudade, evitamos o medo de sermos uma fuga, um atalho ou uma conversa em um divã com quem verdadeiramente queríamos por perto, mas é um perto errado. Errado pelo medo que já erguemos dentro de nós de doer mais do que já dói!
Assim, nos tornamos alguém com menos palavras do que antes, com alguns sinônimos evitados e que não há mais palavras motivacionais e até educadas como antes. A verdade é que a gente se diminui pela falta do outro que não aceitamos sentir. Mas a vontade de ouvir a voz, de se permitir chorar ou só ficar em silêncio mesmo... E não fazemos nada disso pelo medo de suspirar em excesso e respirar velhos amores e encher os pulmões de um falso desejo de se permitir enlouquecer quando a própria loucura da solidão de quem ama já nos endureceu o corpo quase sem vida.