O sexo da mulher
As mulheres escrevem muito sobre o seu próprio sexo nas mais diversas narrativas. Sejam elas: poéticas, acadêmicas, jornalísticas e tantas outras representações simbólicas. A vulva já foi contemplada antes mesmo da escrita. Nas paredes das cavernas da pré-história sua imagem esculpida já se fazia presente. O interesse e o desejo sobre o sexo da mulher é ancestral. São muitas as mulheres que narram sobre a vulva. Naomi Wolf, Catherine Blackendge, Shere Hite, Eve Ensler, Rupi Kaur, Anaïs Nin, Martha Medeiros, Regina Navarro Lins, Lígia Bellini, Hilda Hilst, Mirian Goldenberg, Mary Del Priore, etc. Existem uma quantidade de livros que trazem informações sobre a vulva em diversas perspectivas. Sejam elas: médicas, poéticas, pornográficas, jornalísticas, educacionais, históricas, antropológicas e até mesmo teatrais. O interesse e o encanto das mulheres pelo seu próprio órgão sexual contribuem muito para que outras mulheres e muitos homens possam se desfazerem dos preconceitos desta prazerosa, deliciosa e misteriosa parte do corpo feminino. Estas mulheres escreveram sobre a vulva de maneira objetiva e subjetiva. A vulva têm muitos nomes. Além de uma existência física, ela também tem uma existência simbólica secular. A anatomia da genitália feminina fascina os olhos de quem as desejam. A vulva é afeto. Os afetos afetam o corpo da mulher. Os afetos umedecem o sexo feminino.