Gritos no deserto
Pessoas vão às ruas pedir a volta da ditadura, fechamento do STF e do Congresso. Não estamos em 2017. Foi ontem (14), em plena pandemia, com recordes de mortes e pessoas sem sensibilidade se aglomeraram de verde e amarelo em defesa do presidente Bolsonaro. Aqui no Ceará destaque negativo para André Fernandes, deputado estadual bolsonarista, do município de Iguatu vivendo uma cena patética. Ele estava se jogando em cima dos polícias. E gritando palavras absurdas. Só não vimos esse povo pedir a vacina já. E nem reclamar dos aumentos dos combustíveis o objetivo deles é confundir o público. É possível que alguns desses manifestantes estejam infectados com o coronavírus, daqui a 15 dias e possam ser entubados dentre eles alguns morram. Não é o que se deseja, mas o que eles fizeram ontem sem máscaras é natural que o vírus circule no meio deles e possa infectar alguns infelizmente.
Não é possível em pleno 2021, existir um grupo de pessoas tão toscas e atrasadas no pensamento, que preferem acreditar em "mitos" do que na ciência. Foi preciso a mobilização de governadores petistas do Nordeste e do ex-presidente Lula, para garantir 39 milhões de dose de vacina Sputnik-V. Todos querem voltar ao trabalho normalmente. Querem voltar a suas vidas de antes da pandemia. Viver os sonhos de antes, sonhar o mundo de antes, acreditar que tudo pode ser melhor. Mas se ficarmos nessa de desacreditar as autoridades sanitárias e a luta dos profissionais de saúde continuaremos nesse ciclo e interminável de dor e fome.
A vida e a morte está bem próximas diariamente. Temos ao nosso redor um vírus invisível que leva da gente pessoas queridas. É uma roleta russa, é um tiro no escuro, nós vai ser atacado por algo que desconhecemos e nosso organismos vai reagir da forma que pode. Então seremos ou não levados a morte por essa doença sem saber. Hoje não depende de nós, mas sim do destino. O que resolve é a vacina.