GOL ESPÍRITA
Eu sempre fui cruzeirense, desde garoto, mas gostava de futebol bonito e
bem jogado, como o praticado pelo rival, Atlético Mineiro, do incrível Ubal-
do Miranda, no ano de 1953.
Nessa ocasião, fomos ver, meu pai e eu, a final do campeonato mineiro no "Indepen-
dência" (o gigante do Horto), aqui em Belô/MG. Coisa de louco! A partida
ficou em 1 x 1, mas Ubaldo Miranda deixou o seu gol. Não foi um daqueles
"espíritas", como ele chamava mas o negão deixou sua marca.
Hoje ele deve estar batendo a sua bola nos planos espirituais, com certe-
za. Que Deus o tenha e, se possível, como titular da sua equipe.
-o-o-o-o-o-o-
B.Hte., 13/03/21