A Mulher e o Troféu
Em meio a lapsos de sofridas memórias, numa aparente relação comensal, segue entorpecida, presa num atávico ritual antropofágico delirante e ignóbil.
Entretanto, agraciada pelo milagre da degeneração de sua estrutura cerebral, dança apaixonada e agarrada às flores do amor plástico do esculpido em carrara cativante personagem da obra de Tirso de Molina.
Assim, em derradeira odisseia quixotesca, ignorando as peripécias do seu relapso Burlador de Sevilha - viajante extraviado nos lindos campos dos flóridos vestidos, onde a chama do amor brota de isqueiros - embainhou a própria espada e, “vitoriosa na batalha”, reivindicou e dia a dia recebe o seu tro(féu).