O QUE TEMOS A DIZER? MENTIR.

Palavras, originadoras do pensamento humano continuam a serem grafadas, e ditas. E Jesus nada escreveu....

É a sentença oral que ecoa nos tempos. Sentença que reverbera de insignificância do que disseram nossas palavras... e pontifica a certeza: "PALAVRAS QUE O VENTO LEVA".

As de Jesus são permanência, as outras impermanência, algumas seguidoras de seus ensinamentos, secundam Sua Oralidade, e são mais que proselitismo, não passam...não são só escola, são caminho único que leva à salvação do espírito. A pretendida Paz.

Ouve-se ainda sonante e forte como definidora matriz, abrir a janela da alma no refúgio de sua mente, rasgando do nascente ao poente sua íris à luz do sol. A luz de Jesus.

Tentar entender a grande angústia humana. O surgimento da vida, seu desaparecimento, esse movimento sagrado e único e suas origens.

O Santo Graal, mistério reservado para a eternidade dos espíritos em eflúvio.

Na passagem breve da certeza do pó e do tudo, ver algo mais que um salto no escuro, o desconhecido, sua transformação mágica. Razões de fé.

Abraçar a generosidade, entender o existir não existindo, fragilidade volátil exposta e compreensível.

Aceitar a aceitação que é o não-ser, eternizado no passo breve e nas pegadas longas. Inevitável... Nada que existe deixa de existir, somos o efeito de uma causa maior.

O trânsito das almas, onde estão, ocupando seus espaços quando tudo se transforma, o que respeito, observo, sinto, e vejo, aperfeiçoa as imperfeições passadas, do que seria, foi e é, outros espaços ocupados, vidas e formas, e se plasmam em diversidades.

O que fomos, o que somos e o que seremos. Nada de simples abordagens explicativas, como ensinado por Kant, Bobbio, e tantos outros privilegiados. O desconhecido não se mostra por razões de questionamento vão. Não há anuência do que não se alcança, mas sente-se e mesmo se vê, me penitencio dos rasgos de ousadia inerme.

Se posso perceber bem Kant na sua discussão de ideias, sua “Razão Pura”, e Tomás de Aquino em suas arguições sobre “Conselho” como instituição, desnudando toda ordem de desordens que são vistas pelos atuais Conselhos Humanos, me envolvo e vou além, passo infinito afastando tropeços ocorrentes, diante de nossa pequenez, dando ao cérebro razão do encontro de posição interior. Um passo caminhado de uma longa estrada. Nossa estrada é longa, e pensamos ser curta, breve. Não é...

E pretendem ter verdades os humanos que negam a verdade simples que os homens conhecem. A verdade que ilumina a verdade e não se pode negar, a VERDADE DE JESUS, em ser correto o homem, servir, ser solidário ao invés de mentir a mentira que todos veem e os violadores reiteram, repetem, iteram, voam em suas asas como morcegos daninhos que espalham a peste e a discórdia, a mentira rasteira.

Com razão o teólogo Santo, São Tomás, sic: “tudo que escrevi é palha”. E nós, pobres mortais diante da cátedra tomista?

E ousam lançar ideias sobre ideias que nunca frequentamos sob qualquer angulação. Destaque-se: “palavras”, nada mais.

E muitos submissos aos anjos caídos mentem a MENTIRA COLETIVA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 13/03/2021
Reeditado em 14/03/2021
Código do texto: T7205827
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