Uma crônica tri legal
Aluu! Inuugujaq meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez vem aqui no meu jardim literário colher flores poéticas. Ajunngilla?
Então quebraram a cara, pois já falei e repito: NÃO SOU POETA, SOU CRONISTA! Não sou um cara polivalente, assim como o Dartanhão, que faz duas crônicas e um poema por dia. Aqui é só crônica e crônica não é flor: é grama, coisa de tu pisar em cima, correr sobre, esse lance, sacaram? Tipo assim campo de futebol, entenderam? Por isso um dos maiores cronistas do Brasil, o Nelson Rodrigues, gostava tanto de escrever sobre futebol, inclusive, tuzes estão cabeludos e cabeludas de saber, ele cunhou a expressão "pátria de chuteiras". Li todas as crônicas dele nesse período.
Testemunhou o Brasil apanhar em 1950 do Uruguai e em 1954 da Hungria, mas depois viu surgir Pelé em 1958 na Suécia, Garrincha no Chile em 1962 e o tri no México, em 1970. Depois não viu mais nada, pois morreu em 1980 e o Brasil só seria tetra em 1994, nos Estados Unidos, ok? Good! Então Rodrigues viu o tri e isso foi tri legal e por isso essa é uma crônica tri legal.
Crônica é isso, coisa tri legal, grama de se correr e de se pisar em cima, seja campo de futebol ou campo do interior ou de parque de cidade. Qualquer campo é tri legal, caspita, assim como qualquer crônica é tri legal. Se tu não achou tri legal, é porque não leu direito e então tu é que é um mau leitor, ora bolas de futebol e de gude. Tri, como o Tri no México do Brasil. Tem na Netflix um filme sobre a vida do Pelé, muito legal, que tem umas imagens impressionantes e belas do estádio Azteca, recomendo assistir.
Tri. Tricolosso, como o Grêmio, tri campeão da Libertadores: "Soy loco por tri América, soy loco por tricolor". O Inter de Porto Alegre (argh), que o Dartanhão gosta (Céus, há gosto para tudo) mesmo sendo pernambucano e não gaúcho, não é tri. É só bi. Tá, é tri do Brasileiro, invicto, mas há 42 anos não sabe o que é um Brasileiro. E tuzes com isso, né? A maioria aqui no Recanto, sei, é paulista, carioca ou mineiro, torcem pra Curíntia, Porco, São Paulo, Mengo, Flu, Fogão (oh, coitados), Vasco (pobrezinhos), Atlético, Cruzeiro (oh dor). O Dartanhão diz que é Sport, pois mora no Recife, mas eu acho que esconde a verdade: ele, com toda a certeza, é Náutico, pois tem cara de sofredor e de "aflito".
Então tá tri, pessoal, acabou-se o que era doce (diet, que eu sou diabético). Aplaudam mais uma crônica tri legal deste Bacamarte, digna de fazer par ao que de melhor Rodrigues escreveu. Esse, confesso, é melhor do que eu e o Dartanhão. Ele é tri, eu e o Dart somos bi.
Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
MAIS TEXTOS em:
http://charkycity.blogspot.com
(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)
CARTA ABERTA aos meus 23 leitores: https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862
GLOSSÁRIO KALAALLISUT:
Aluu - olá.
Inuugujaq - boa tarde.
Ajuungila - Como estão?
Qujanaq - obrigado.
Takuss' - até mais.