SERENATAS

Na minha maravilhosa juventude, sem o asqueroso no mi mi do politicamente correto, diz fiz várias serenatas ao luar para as namoradas que tive. Nunca fomos assaltados (isso não existia na época, graças a Deus), andávamos pela madrugada portando violões, assobiando e conversando depois das serenatas e cada um seguia sozinho para sua respectiva casa. Em segurança. E no dia seguinte a namorada estava toda feliz e amorosa por ter sido surpreendida com a homenagem em plena madrugada. Bons e inesquecíveis tempos que, provavelmente, nunca mais voltarão, pois o mundo atual ficou chato, inseguro e sem graça diante de tantas cobranças tolas. É uma pena!

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 10/03/2021
Código do texto: T7203264
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