AH, É O AMOR!

O que seria de nós se não houvesse o amor! Esse sentimento envolvente, que começa com um simples olhar, vai crescendo e toma conta da vida de quem o sente. Não pede licença para entrar, vai se instalando por todos os sentidos. Gruda, feito argamassa, no pensamento, e se aloja bem dentro do coração. Amor que causa um frêmito quente por todo corpo, um suave ardor pelas entranhas e um rubor constante pelo rosto. A alma fica iluminada, e a face sempre risonha. Faz a gente se sentir bobo, os problemas, logo, são esquecidos, assim, as tristezas são sanadas e transformadas em alegrias, e a saudade se torna uma companheira nos momentos de despedidas, fazendo o dia virar noite.

Oh, amor benéfico! Que provoca diferentes sensações pelo corpo, que trabalha em sintonia com a mente; é o maior aliado do coração. Sentimento quando saudável, faz dois seres se sentirem únicos, mas ligados de corpo, alma e mente pelo laço da paixão. Uma paixão avassaladora que faz dois corpos balançaram pelos infinitos desejos. A boca se enche de saliva, que deságua em um longo e frenético beijo. São dois corpos que se abraçam, se completam e vivem em um frenesi constante. Como se o vulcão só entrasse em erupção, através da força do amor e do fogo da paixão.

Ah, esse amor! Que também é calmaria, acolhimento, e a mais linda poesia. Sentimento dócil, que é suave como a brisa, ameno como o gorjeiar de um rouxinol, tranquilo como uma bela sinfonia e leve como o esvoaçar da borboleta. Amor que se personifica em forma de Mar. É infinito, cheio de riquezas, profundo no amar, no querer, e no desejar. Mas o amor calmaria, também tem altos e baixos como se fosse um barco a velejar ou uma roda gigante a girar.

Ah, é o amor que chega sem avisar! Que transforma dois seres unidos em um grande abraço, que finca raízes profundas nos corações dos enamorados. E se for um amor verdadeiro, que ele seja infinito enquanto durar.

O ideal é viver a intensidade do amor, na íntegra, sem medo de ser feliz. Abrir a porta do coração e deixar ele se instalar.

E viva o amor!