Chic au dernier...ou chique no último...
Para conhecer a Europa chique, viaje com Danuza. Não tem erro, sobretudo se seu destino for Paris. E se não der para ter a deusa das passarelas de sessenta anos atrás em pessoa, um livro dela é o melhor sucedâneo. Com a vantagem - que não chega a ser consolo, contudo - de você não ter que se envergonhar de seus eventuais faux pas cometidos a sós... E vê se pra ela não revela: sai bem mais em conta...sem contar, é claro, os passos que você dá no processo de familiarização com esse ícone maior da moda de todos os tempos e templos...
Pois é, sempre vale o escrito. Dela, que seja dito. E não ouse contestar, você é um néscio nesse negócio de ir, ver e conquistar. Hotéis, restaurantes, boutiques, recantos, exclusividades raras e caras, só com ela mesmo. E sua amiga parisiense Josée é parceira e testemunho de tudo, todos atos, fatos e boechatos...inclusive no recebimento e despacho de suas malas, que são muitas, e são Vuitton.
E vá com calma e aberta alma. Tudo lá, no olhar intimexclusivista de Danuza, vale a pena, e a sua vida nunca mais será pequena. Suas revelações e descobertas são sempre surpreendentes, emocionantes e singulares.
E para além de Paris, neste caso, para aquém, numa passagem de Danuza por Lisboa, cidade que também a-d-o-r -a, certamente a caminho de sua Lutécia, Danuza sussurrou-me de seu diário o prazer inenarrável de namorar, sim, namorar, na capital portuguesa...e que se estende além do clímax...quando parceiros - não sei se sempre lui et elle - exclamam, cheios de felicidade, em uníssono: vim-me...te vieste, também...?