O IMPÉRIO DO CAOS.

Deixe que a água bata na bunda, deixe que o caos impere, afinal, ninguém aprendeu e nunca vai aprender. Todos ignoram tudo o que aconteceu, tudo o que foi e está sendo dito, mesmo que por lábios mentirosos. Em outras oportunidades eu já havia dito que os seres humanos, pelas suas muitas atitudes, tornaram-se indignos do planeta. De certo modo, a natureza, purifica-se continuamente do que a contamina, e neste exato momento, o agente contaminante não é um vírus, e sim o próprio homem.

Não sou o tipo feminista ferrenha, nada disso, sou apenas eu mesma com minhas ideias erradas demais para uma única mente. É difícil compreender uma… Suposta humanidade tão desumana, que, na proporção que se tem, mais se quer ter. Por isso que desejo ardentemente que a água bata sim na bunda, não somente nela, mas que todo o corpo fique submergido. E que o caos do qual todos ignoram, ganhe a força necessária para engoli-los. Não sou trágica, sou apenas eu mesma.

Deixe que a água bata na bunda até que suba cada vez mais ao ponto de cobrir o pescoço. Há momentos em que o choque de realidade se faz necessário, em que a completa escuridão tem o seu devido espaço, para que esses corpos ambulantes vagando a esmo, percebam o valor da luz. O homem aprende mais com a dor, o prazer é um professor descomprometido, enquanto a dor, ensina com toda austeridade. Se olharmos para história do homem é o homem ao longo da história, logo perceberemos sua incompetência quando se trata de aprender com os erros… Os repetimos o tempo todo e todo o tempo.

Erros e mais erros… São como frutas maduras caídas no chão. As vemos sem enxergá-las, até o momento em que as pisamos, então, com a maior displicência do mundo dizemos: " Oh! Eu não vi essa fruta no chão, sujou o meu pé". É claro que é uma mentira. Enxergamos com clareza todas as frutas podres em nosso caminho, bem como, todos os erros que cometemos. E fingimos que não sabemos de nada quando os cometemos por vontade própria… É por esse e outros motivos que eu não acredito na dita humanidade.

Então, o melhor a se fazer é deixar a água bater na bunda até ao ponto de sermos submergidos… E que todos sejam submergidos pelo oceano da indiferença, que sejam consumidos pelas águas do esquecimento. Que cada um viva livremente a sua escolha, e que a escolha de cada um seja intensa e duradoura. Afinal, vivemos em uma sociedade em que não é mais a água que bate na bunda, são as próprias bundas batendo na água.

( L.B )

Tiago Macedo Pena e LUISE BATILIERE ( L.B )
Enviado por Tiago Macedo Pena em 07/03/2021
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