A galinha e o bolo - uma fábula (quase) infantil
A galinha vendo o milho maduro, resolveu fazer um bolo. Chamou seus amigos para ajudarem a colher o milho. Quem pode me ajudar?
- Eu não, disse o pato.
- Eu não, disse o rato.
- Eu não, disse o gato.
A galinha então colheu sozinha todo o milho e chamou os amigos. Quem me ajuda a debulhar o milho?
- Eu não, disse o pato.
- Eu não, disse o rato.
- Eu não, disse o gato.
Novamente sozinha, a galinha debulhou o milho e pediu aos amigos. Quem me ajuda a moer o milho?
- Eu não, disse o pato.
- Eu não, disse o rato.
- Eu não, disse o gato.
A galinha moeu o milho, fez o bolo e colocou para assar. Quando ficou pronto, o cheiro invadiu toda roça e logo vieram o gato, o rato e o pato.
- Quem me ajudou a colher, debulhar e moer o milho? Todos em silêncio. – Pois então apenas eu vou comer o bolo. Os três foram embora extremamente irritados com as palavras da galinha e logo voltam vestindo uma roupa estranha e máscaras.
- Quem são vocês? Por que estão vestidos assim?
- Somos do MSB, movimento dos sem bolo, falou o pato com seu bico chato e grasnido, logo reconhecido.
- Mas vocês não podem ..., ia falando a galinha quando o gato acertou sua cabeça com um taco de basebol.
- Essa galinha capitalista, fascista, quer tudo para ela. A terra é de todos, logo o bolo também é de todos, falou o rato comendo um grande bocado. Então dividiram o bolo em três partes como manda a cartilha do partido. Logo depois invadiram e tomaram posse do galinheiro. No inverno queimaram o milharal para se aquecerem. E os três viveram felizes até o dono vender a fazenda para os chineses.