AVISO AOS NAVEGANTES...
Guida Linhares
O prazer de se reunir com os amigos, em um barzinho ou restaurante, num clima alegre e descontraído, a maioria das pessoas gosta bastante e pode-se dizer que o contato social também se enriquece e traz bem estar.
Porém em tempos perigosos, onde o contágio do coronavírus acontece de maneira inesperada, frequentar estes locais, com aglomerados de gente e uma grande maioria sem uso de máscara, pode se tornar uma ponte para a transmissão do vírus para os parentes que dividem o mesmo teto, principalmente para o grupo de risco e/ou comorbidades.
Uma jovem ao ser interpelada a respeito, justificou-se dizendo que não iria abrir mão de seus momentos prazerosos por conta de uma pandemia sem data para acabar e que se tivesse que morrer, morreria feliz, já que um dia todos irão morrer!
- Sim minha jovem, contudo os efeitos e as sequelas deste vírus são muito sérios, principalmente quando falta o ar e o paciente se torna refém das utis, no momento explodindo em lotação, aliada à angústia dos familiares, impotentes para acompanhar o dia a dia de seus entes queridos, restando apenas orar pelo restabelecimento e volta pra casa.
Porém, se ocorrer o desenlace fatal, nem o momento do velório, quando são feitas as ultimas homenagens acontecerá, e o adeus ficará restrito a todas as lembranças que a pessoa deixou em vida.
E sabem o que a jovem respondeu?
- Não tenho medo da morte. Tenho medo da morte em vida! Quanto aos meus pais e avós, sei que chorarão por mim tanto quanto eu chorarei por eles, quando partirem. Deus sabe o que faz!
- Entendi seu ponto de vista, respondi. Contudo a inteligência humana vem de Deus e serve pra ser usada em todas as situações vitais.
Ela virou as costas e foi embora pisando duro!
E pensei, se deveria ter ficado calada, diante do perigo à vista!
E me veio a imagem do farol que avisa aos navegantes que o mar está revolto e o cuidado é necessário!
Santos/SP/Brasil
05/03/21
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Guida Linhares
O prazer de se reunir com os amigos, em um barzinho ou restaurante, num clima alegre e descontraído, a maioria das pessoas gosta bastante e pode-se dizer que o contato social também se enriquece e traz bem estar.
Porém em tempos perigosos, onde o contágio do coronavírus acontece de maneira inesperada, frequentar estes locais, com aglomerados de gente e uma grande maioria sem uso de máscara, pode se tornar uma ponte para a transmissão do vírus para os parentes que dividem o mesmo teto, principalmente para o grupo de risco e/ou comorbidades.
Uma jovem ao ser interpelada a respeito, justificou-se dizendo que não iria abrir mão de seus momentos prazerosos por conta de uma pandemia sem data para acabar e que se tivesse que morrer, morreria feliz, já que um dia todos irão morrer!
- Sim minha jovem, contudo os efeitos e as sequelas deste vírus são muito sérios, principalmente quando falta o ar e o paciente se torna refém das utis, no momento explodindo em lotação, aliada à angústia dos familiares, impotentes para acompanhar o dia a dia de seus entes queridos, restando apenas orar pelo restabelecimento e volta pra casa.
Porém, se ocorrer o desenlace fatal, nem o momento do velório, quando são feitas as ultimas homenagens acontecerá, e o adeus ficará restrito a todas as lembranças que a pessoa deixou em vida.
E sabem o que a jovem respondeu?
- Não tenho medo da morte. Tenho medo da morte em vida! Quanto aos meus pais e avós, sei que chorarão por mim tanto quanto eu chorarei por eles, quando partirem. Deus sabe o que faz!
- Entendi seu ponto de vista, respondi. Contudo a inteligência humana vem de Deus e serve pra ser usada em todas as situações vitais.
Ela virou as costas e foi embora pisando duro!
E pensei, se deveria ter ficado calada, diante do perigo à vista!
E me veio a imagem do farol que avisa aos navegantes que o mar está revolto e o cuidado é necessário!
Santos/SP/Brasil
05/03/21
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