"OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE" Crônica de: Flávio Cavalcante
OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE
Crônica de:
Flávio Cavalcante
“AGORA É TARDE E INÊS É MORTA”. A literatura deixa muito claro a situação quase irreversível do nosso país.
É claro que no meio de todo dejeto espalhado no ventilador da nossa justiça cega para o acerto e conivente com o erro, não existe outra maneira de resolver a situação, que não seja dançar conforme a música.
Não existe uma forma de clamar aos céus, implorando paz aos homens de boa vontade, se estamos vivendo enclausurados em ninhos de serpentes adestradas por uma legião demoníaca chamada STF.
É notório o interesse pessoal de uma gangue esquerdista armada, dentro de uma casa construída exclusivamente para defender o interesse daqueles que todos os dias derramam sangue, suor e lágrimas.
Ovelhinhas desprotegidas em campo aberto, esperando a hora de serem abocanhadas por raposas velhas e famintas.
O venha a nós e vosso reino nada, entrega de mãos beijadas, a fome insaciável desses lobos vestidos em peles de cordeiros, senhores de colarinhos brancos, manipuladores de um câncer generalizado chamado analfabetismo, produzido pelos longos e anosos tempos; parasitas grunados na carne, sugando até ter a absoluta certeza que o seu hospedeiro está em total domínio.
Estamos numa realidade nua e crua. Dentro de um barco à velas à deriva em mar aberto, sem expectativa e sem esperança alguma de quando e onde vamos chegar.
“Agora é tarde e Inês é morta” Será? Será que no meio dessa locomotiva desgovernada não haverá um maquinista pra afundar o pé nos freios e evitar uma catástrofe maior?
É inadmissível um país em que vivemos, que brota riqueza em abundância, um país realmente abençoado por Deus, que não devemos favor em si tratando, de beleza, riquezas naturais, esteja afundando num mar de ganância, comandado por lobos famintos, saqueadores dos cofres públicos, que tem em seus domínios a caneta para manipular leis errôneas em prol de si próprio, fazendo com que estas leis que deveriam abrir os olhos para o acerto e proteger o cidadão pagador de impostos, fecha os olhos, para as falcatruas, subestimando a inteligência desse povo brado e retumbante, denegrindo em total a frase mais importa da nossa flâmula que é “ORDEM E PROGRESSO.
Assim é a situação que está passando bem diante dos nossos olhos nos tempos atuais. Mesmo numa mergulhados no maremoto de uma pandemia mundial, esta nuvem negra que cobre a nossa cabeça, é notória a falta de sensibilidade e respeito pelo ser humano. Políticos de esquerda e de direita que estão mais preocupados em derrubar o império, visando não afetar os próprios bolsos, do que o combate à pandemia em si. Consequentemente, milhões e milhões de pessoas morrem, sem direito à réplica, jogados à corredores aglomerados dos que clamam por socorro, querendo apenas ter o direito de respirar normalmente e de usufruir dos impostos que eles foram saqueados à mão desarmadas sem dó e sem piedade.
Enquanto os supremos se digladiam em busca do território do poder, o vírus faz a festa, aumentado cada vez mais as suas vítimas.
Onde vamos parar com tanta atrocidade? Esta é a pergunta que não quer calar. O desentendimento entre poderes, esquece que deveriam ter um grande entendimento para solucionar um problema mundial de tamanha magnitude; mas esta pandemia, veio para pormos os pés no chão e tirarmos nossas conclusões que diante dessa corja faminta por dinheiro, não há diálogo amigável à não ser olho por olho, dente por dente; ou clamar aos deuses que venham devastar toda podridão da sua criação, apagar do seu caderno toda a história escrita e voltar tudo para o começo da existência. Quem sabe assim, teremos um futuro com olhos de águias, enxergando além da montanha e vermos do alto que além dela, uma aurora volta a alvorecer, com uma nova oportunidade de crescimento do espírito, onde o amor pelo próximo seja o carro chefe dessa nova etapa da vida.
Flávio Cavalcante