LOCKDOWN DESSERVIÇO À POPULAÇÃO. ("Lockdown: confinamento, não serve para controle sanitário, isso é controle social... não perguntem qual é o objetivo, eu não sei!" — Renato Cesar Vargas Martins)

Em meio à pandemia, me vi imerso em reflexões sobre o tão debatido lockdown. Uma frase do médico Alessandro Loiola ecoou em minha mente: "Se o lockdown funcionou, não precisava de um novo; se não funcionou, para que lockdown?". Uma lógica simples, mas que ressoou como um sussurro de ponderação.

Senti-me preso em um jogo de xadrez, onde cada movimento tinha um impacto profundo em nossa vida. O isolamento, inicialmente aceito por todos, transformou-se em um capítulo que eu chamo de "Adenoidite do 'Capiroto'". Uma expressão bem-humorada para descrever a sensação de seguir à risca as recomendações, usando máscaras e permanecendo em casa, apenas para enfrentar desafios desconcertantes.

Com o passar do tempo, a liberação gradual dos serviços essenciais trouxe um alívio temporário. No entanto, o grande debate surgiu quando escolas e igrejas foram autorizadas a reabrir. Uma batalha silenciosa entre os governadores e o presidente da república, cada um seguindo sua própria cartilha.

A pergunta que se impôs foi: como esses governadores ousaram desobedecer o chefe máximo? Uma constatação inevitável: o eleitor, muitas vezes chamado de "gado", parece colher os frutos dos governantes que escolhe. A política e a religião tornaram-se terrenos proibidos, uma vez que ferem as "tetas virtuais da mamata", conforme a peculiar expressão do presidente.

A sustentação de uma mentira, como bem colocado pelo censo comum, exige mais mentiras. Aqui, se revela o emaranhado de estatísticas, relatórios, planilhas e aplicativos, criando uma ilusão de organização. O verdadeiro foco, argumenta-se, deveria ser o controle do vírus, não das pessoas. Uma reflexão que nos leva a questionar se estamos desviando o olhar do que realmente importa.

Ao final desta jornada tumultuada pelo lockdown, a mensagem é clara: a verdade, por vezes obscurecida, persiste como a bússola que pode nos guiar através das tempestades. Talvez seja hora de reavaliarmos não apenas as medidas adotadas, mas também a confiança depositada naqueles que nos lideram. Como testemunha e cronista destes tempos intrigantes, deixo aqui o meu relato.