Os caminhos da Irmã Agostinha

Devo na obrigação de escrever alguma coisa sobre ela, sendo a minha irmã mais velha, agora é freira, pertence à ordem das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, no momento reside em São José dos Campos.

Lembro de minha mãe contar que aos seus dezesseis anos e poucos, não pode ir numa comemoração da Ordem do Apostolado das Mulheres, porque havia acabado de dar à luz uma criança, que era a Irmã Agostinha, lhe foi dado como nome de batismo: Gertrudes.

O padre que estava dirigindo o encontro das Mulheres faz um pronunciamento:

--- Maria Vitória, (minha mãe) não pode comparecer porque deu à luz uma menina. Digo que essa criança, um dia será uma serva de Deus!

E minha irmã Gertrudes que hoje é a Irmã Agostinha, crescia na maior vivacidade, expansiva, inteligente, até brincalhona, ao mesmo tempo muito carismática, (alguns que a conheceram até afirmavam, Gertrudes num convento? Pode ser, mas não fica não...) naqueles tempos ela ia tocando a vida, ajudava lá em casa a cuidar dos irmãos menores, inclusive eu, que talvez com meus 5 anos de idade ou talvez um pouco menos, porque não me lembrava, dos seus cuidados, nem quando ela saiu de casa para entrar no convento. Depois que fui me tornando adulto é que algumas vezes ia tendo contato com a Irmã Agostinha. Faço a minha mea culpa, porque eu já deveria ter escrito sobre ela, porque foi no dia 8 de dezembro que ela comemorou 70 anos de vida religiosa, na Capela do Sanatório Maria Imaculada, em São José dos Campos-SP. Nesse dia, Irmã Maria Agostinha, Irmã Maria Cláudia, comemoraram o Jubileu de 70 anos servindo ao Senhor. Ao mesmo tempo comemoraram 75 anos de vida religiosa também: Irmã Maria Suzana da Cruz, Irmã Ignez do Carmo Junqueira, Irmã Maria de São Luiz Gonzaga.

Nesse dia 8 de dezembro nós a Família da Irmã Agostinha não pudemos comparecer, por causa da pandemia que estava feroz aqui em São Lourenço, mas sentimos felizes por ela estar praticamente realizada nessa sua maravilhosa missão de Serva de Deus.