UM PAÍS DISTANTE
Em um país muito distante, mas muito distante mesmo, havia uma menina linda de apenas oito anos de idade, com os teus cabelos de um castanho que mais parecia com a natureza que a cercava, pois ela morava no campo, perto de arvores e mais ao fundo uma linda cachoeira de águas límpidas.
O seu Pai era um lavrador que cuidava da terra, plantava, viviam rodeados de galinhas, bois, cabritos e tinha uma horta muito grande com muita fartura, pés de laranjas, mangas, goiabas, diversas frutas que ali ele cultiva com muito amor e carinho, tirando apenas da terra o que ele iria consumir no teu dia a dia.
Tua Mãe tomava conta da casa, e a pequena, mas levada menina que corria pelos campos todos os dias se chamava Maria.
Todo o dia Maria, com o consentimento de tua Mãe, ia correr pelos campos buscando em tuas corridas encontrar as tuas amigas borboletas que ela tanto admirava.
Quando ela corria pelos campos as borboletas de todas e diversas cores se esvoaçavam perto dela, numa revoada linda, anunciando a todos que Maria estava correndo e brincando com elas.
Ela ficava feliz, pois tinha uma quantidade de borboletas muito grande que eram tuas amigas e que nenhum mal lhe faziam, pois sentia que a cada dia que amanhecia mais e mais borboletas apareciam para brincar com ela.
Certo dia, pela manhã, ao sair correndo pelos campos, ela teve uma agradável surpresa, quando corria, pousou em teu braço uma borboleta diferente das outras, numa cor de um esplendor tão imenso que nada se igualava a ela, tinha em tua assa um desenho diferente das outras, uma coisa tão magnífica que a Maria se admirou mais e mais por aquela borboleta, pois além de linda ela era maior que as outras borboletas.
Esta borboleta gostou tanto de Maria que aos poucos as duas foram se tornando tão amiga que ela não queria de jeito nenhum sair do ombro da Maria.
Tão alegre ficou Maria que foi logo correndo pelo campo, com os teus cabelos aos ventos, sorrindo, saltitando de tanta alegria e foi logo contar para a tua Mãe a novidade que havia descoberto a linda borboleta e ela sorria tanto que parecia que a partir deste momento a sorte de sua família iria mudar para sempre, para uma felicidade sem igual.
O seu Pai chegou dos afazeres e foi logo sentando na varanda junto a tua filha para escutar a novidade, e apesar de ele estar cansado, pois ele trabalhava sozinho no sítio, mas mesmo assim escutou com atenção e ficou muito satisfeito com tudo que Maria lhe contava.
Pegou tua filha e a sentou no colo e lhe disse, sim filha minha, dizem que esta borboleta traz alegria e muita sorte, e que quem a tem como amiga terá a recompensa no final, e queira Deus que tudo dê certo para a nossa família e que nossa sorte mude a partir de hoje para melhor.
Como já era noite a Mãe de Maria acabou de preparar o jantar, um jantar simples, mas bem cheiroso e saboroso, e a borboleta já não se encontrava mais por ali, pois ela tinha ido embora dormir, e depois do jantar foram todos dormir.
Maria foi-se deitar e ao fazer a tua oração, depois que terminou de orar, levantou os olhos e como por encanto, pode observar que ali na cabeceira de tua cama, lá estava a borboleta quieta, como que querendo velar o sono da menina, pois de tanto correr de um lado para o outro, ela se achou no direito de dormir perto de Maria para poder cuidar dela durante a noite.
No dia seguinte, bem cedo, Maria ao acordar pode observar que a borboleta estava no mesmo lugar, quieta, ela acariciou com muito carinho a borboleta e ela continuou no mesmo lugar.
Tua Mãe lhe chamou, Maria vem tomar o teu café senão ele esfria, ela saiu correndo, comeu e tomou café, e saiu a andar por tua casa pelo lado de fora, pensativa e logo a borboleta veio e pousou em teu ombro, e ela todo contente ficou pois não tinha amigas para brincar, ela era sozinha e viu que tinha arranjado uma amiga de verdade, pois a borboleta estava no teu ombro, pousada, quieta.
Depois de muito caminhar, a borboleta saiu de teu ombro e foi pousar num galho seco, e ficou quieta, sem se mexer.
Maria se preocupou com isto e foi logo para casa correndo chamar o teu Pai para lhe contar o que havia acontecido, e ele veio correndo para ver o que estava havendo, e de tanto observar os dois logo perceberam que a borboleta queria contar algo para eles, que ali embaixo havia algo de valor.
O Pai de Maria voltou apressado para casa e foi logo pegando o teu enxadão e tratou logo a cavar ali, perto do galho seco, pois algo lhe dizia que tinha alguma coisa de valor ali, enterrado a espera de mudar a vida de tua família.
Ele foi cavando, cavando, já estava cansado, e parecia que queria desistir, foi quando ele sentiu que tinha batido em algo de metal.
Ele cavou mais e mais, mas agora com cuidado para não quebrar ou estragar o que tinha descoberto, mas para teu espanto ele descobriu uma caixa de metal, e foi com jeito, com bastante calma, que ele foi logo tirando o restante da terra com a mão, e aos poucos ele foi descobrindo que era bem grande.
Ele se agachou e foi puxando aquele peso enorme com muito jeito de dentro do buraco e quando já se encontrava toda de fora do buraco, ele abriu a caixa e para surpresa tua, de tua esposa e de tua filha a caixa estava cheia de moedas de ouro, pois ele tinha descoberto com a ajuda da borboleta um tesouro, ele deu um grito de alegria, pulou, correu, abraçou a tua filha e tua esposa, e saiu com aquele peso nos ombros carregando para casa o tesouro.
Maria fixou o teu olhar por todos os lugares e não se viu mais a borboleta, pois ela tinha partido, pois tinha ali cumprido uma linda missão que era fazer a felicidade daquela família, que tinha uma filha que gostava de brincar com os animais e nunca fazia mal a nenhum.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Membro dos Poetas, Escritores e Artistas do Amor e da Paz
Membro dos poetas, Escritores da Casa dos Poetas e Poesias
Fundador da Casa da Cultura Iunense
Embaixador da Paz
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