Também já fui "cricri "
Somente depois de aposentado, ao reencontrar colegas de trabalho, que comentam sobre meu comportamento gerencial, percebo que também já fui cricri. Isto no bom sentido, na função de comando, por ter exigido disciplina dos subordinados. É evidente que qualquer cargo que tem sob seu comando certa quantidade de funcionários, uns vão aplaudi-lo e outros repudiá-lo. Na esfera pública, que não foi o meu caso, assim como prefeitos, governadores e presidente, isto é muito bem visível, pois determinadas decisões afetam a sociedade, favorável ou desfavoravelmente.
Por isso, dizem que "nem mesmo Cristo agradou a todo mundo".
Não há quem seja assim tão "bonzinho" a ponto de que todos os seus subordinados o aplaudam. No linguajar popular pode-se muito bem estabelecer a diferença do que seja bom ou bonzinho. Com certeza, este último não fui. Assim, é mais fácil que tenha sido realmente "cricri". Aquele que reza pela cartilha da empresa. Se assim não for foge a regra do que seja administrar dentro dos princípios regulamentares. Portanto, não me cabe o autojulgamento, mas daqueles com quem convivi na condição profissional e pessoal. Cricri, bom ou bonzinho?
_ O passado me condena ou me absolve.