O amanhã da pandemia no Brasil
Não adianta imaginar o mundo como conhecemos no passado recente, dois, três anos atrás. Podemos sentir saudade da aparente normalidade. De tudo que parecia no lugar, uma sequência de mesmice que enganava alienados. Não! Não estava bom! Não estava certo!
O choro conclusivo da humanidade, incomodava a quem tinha ouvidos para ouvir mas não aos que exploravam e saqueavam!
Quando esse lamento chegou ao ouvido da Mãe Terra ela reagiu e, como tal, ela a educou. Educa os filhos que não entendem que a "dispensa" não é infinita. Não devemos desperdiçar. Para não desperdiçar devemos aprender a partilhar.
O homem polui, desmata, destrói pelo insensato prazer de ter. Não vê que suga além de suas necessidades, para acumular o que não vai comer e deixa famintos na sua trilha.
Aí alguém diz que é mais sensato ter parcimônia no gastar e fraternidade no partilhar para que todos tenham o suficiente. Comunista. Se ser comunista é ter empatia com o outro, eu sou. Me recuso a desistir do resto de humanidade que ainda existe.
Mas nem sempre fui assim! Cheguei a eleger Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e votei no José Serra e no Aécio Neves e em 2018 no Fernando Haddad! Uma guinada de 180°. Tenho uma característica que não é muito comum nos brasileiros, lembrar do meu voto na eleição. Talvez seja por que tenho uma memória prodigiosa em vários aspectos, porém não a utilizava quando o quesito era política. Uma pena! Se fizesse isso não teria votado em quatro desses políticos.
Collor, “o filhote da ditadura", como dizia Leonel Brizola, foi impeachmado com toda sua pose de “coronelão das Alagoas” e “caçador de marajás”, que continuaram todos aí. Fernando Henrique, “o príncipe", com sua fleuma e misancene, tem ‘uma Vale’ de lama na sua imagem e uma vergonhosa campanha para a sua reeleição comprada e financiada pelos seus patrões - os bancos.
José Serra esteve à frente do programa dos remédios genéricos, não conhecia como político, o que evidencia minha alienação em relação à política. Como nos dois primeiros, me deixei levar pela campanha de "fake news" da época, Globo e similares. Já aí, não foram só as mentiras que influenciaram na eleição mas, a batalha era contra a “temida Esquerda”. O coração disparava! Até nas igrejas diziam: o lado esquerdo não seria o lado “do bem”, afinal Jesus estava à “direita” do Pai. Percebem como o nosso inconsciente é trabalhado?
Mas essa de esquerda e direita, a Revolução Francesa explica…(pobres de um lado, ricos do outro, e os dois derrubando o autoritarismo).Daí o capitalismo escancarou graças aos ricos e sua ambição, aumentando a exploração dos pobres e a destruição da natureza.
Voltando aos nomes “presidenciáveis”, Aécio Neves não é só herdeiro de uma das mais abastadas famílias mineiras quiçá do Brasil, neto de Tancredo Neves, eleito presidente na transição do regime militar para o civil. Aécio, como um garoto mimado, questionou a eleição de 2014.Todas as consequências desse comportamento irresponsável colocaram o Brasil nesse caminho rumo ao fundo do poço. Hoje, usa seu poder para que vários indícios de corrupção e tramoias não lhe respinguem mais. Saiu do palanque e, mesmo com mandato, permanece nas sombras da Câmara dos Deputados. Alguém tem notícia dele? Muitos interesses envolvidos mostram que nenhum desses atores, sozinhos, ocasionaram todo esse “inferno astral” brasileiro - mas deram um "empurrãozinho''.
Hoje, temos na presidência, alguém que apesar de se chamar Messias, tem um séquito que fede enxofre, e cumprem com disciplina militar, todos os desmandos do líder. Ajudam a disfarçar, que estão cumprindo a missão de matar; enquanto comem caviar e bebem champanhe.
O choro da mãe Terra se mistura ao luto desse povo infeliz, que ao não aprender com os erros, volta e meia põe fraudes no poder. Acertou o rumo por quatro vezes, quando se esqueceu do que os púlpitos disseram, e o que as TVs, ganharam bem para incriminar.
Temos um amanhã difícil pela frente, muita dor e perda no caminho. Seguimos sim. porque nosso passado foi massacrado pela escravidão, exterminado com os índios e apesar desses infames, existimos. resistimos e lutamos. vamos salvar nossa Mãe da ganância que insiste controlar nosso pensar e temos um Brasil Gigante para ressuscitar do Covid.