Ser ela se anela também

O certo ela faz. O certo ela fez. O certo ela quer. O sentimento e de Firmina era virgem e foi sempre assim. E tinha vinte e nove anos quando quase perdeu a virgindade, mas desta vez não foi. E trabalhava como vendedora de sapatos e tênis numa loja num shopping. Ela começou a trabalhar aos quinze anos numa casa de materiais de construção e fez momento sucesso. Aos dezesseis foi trabalhar num fast food. Aos vinte foi trabalhar como garçonete e aos vinte e três como consultora de moda numa grande empresa doméstica. E aos vinte e seis foi trabalhar numa fazenda como agricultora e aos vinte e nove vocês já sabe ela trabalhava num shopping na zona oeste de Belo Horizonte. Firmina casou mais não fez sexo nenhum com o marido se separaram em três dias completos. E resolveu ela com seu salário de cinco mil reais adotarem um menino no orfanato perto de sua casa e foi feliz. O rapaz deu-se o nome de Contrato e foi um moleque e feliz. E ela e ele viam todas as noites livros infantis e viam televisão antes de dormir. Ele ficava com uma babá todos os dias de segunda até sábado tirando somente o domingo para se descansar. E Firmina e Contrato foram muito felizes e ela chegou até a adotar um cachorro e um gatinho ambos lindos. E os quatro formam um quadruplo sensato e lindo e feliz. E o primeiro e único namorado dela foi o Joaquim, mas se separou por ela não querer fazer nenhum sexo com ele nem ninguém. E Contrato cresceu em graça e santidade e ela o ajudava em tudo e todas as certas certezas. Educado aprendeu quatro línguas desde português, francês, inglês e espanhol. Tocava violão todos os dias e fizera carreira de compositor e muito ser músico. E Contrato foi um homem belo e se casou aos vinte e nove com o doce Aurélia e tiveram três filhos e de nomes Eito, Sujeito e Anônimo. E com vinte, vinte e um e vinte e quatro os três viraram também escritores e músicos. E Firmina tinha tez morena, um metro e oitenta de altura, olhos castanhos claros, silhueta de modelo, cintura de 90 centímetros e calçados tamanho trinta e oito, e de coração nobre e puro de caráter. E já o Contrato tinha tez caucasiana, um metro e setenta de altura, olhos castanhos escuros, pesavam 55 quilos e era feliz e sensato seres. Cada dia eles dois mãe e filho se amavam mais e Contrato e Aurélia ornavam perfeições e eles dois dera netos a boa Firmina e sensatez trivial. Sexo ela não sabia como era e ensinava o filho que sexo somente depois do casamento e ele seguiu este rumo e somente perdeu a virgindade depois de casado com Aurélia. E cada hora o passo e compasso de cada ser humano se fazem proeminente. Firmina morreu aos cento e dez e foi-se para o céu feliz. Cada dia ela trabalhava em sua casa via em on-line e foi alegre para o céu ao morrer. E no jazigo dela se escreveu o seguinte: foi linda mulher, professora, admoestada nos versos, virgem incólume e serena face do amor e pela fé merece estar com Deus no céu intercedendo por todos nós; seja feita a alegria dela de Firmina que seus passos bons vão-se ao celeste amor.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 24/02/2021
Código do texto: T7192064
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