SOCIALIZANDO O CONHECIMENTO
No finalzinho de dezembro de 2020, o fatídico ano para todo o mundo, fui agraciado com o lançamento de um interessantíssimo livro chamado “Expressões monográficas: educação transformadora”, organizado pelo profº Dr. Cênio Back Weyh, da URI Santo Ângelo. Em tempos bicudos, de negacionismo científico, uma publicação científica vem trazer um pouco de alento a todos.
Era o início da noite, quando acessei a plataforma Google Meet e vi professores socializando suas investigações, explicando o processo de produção dos textos e refletindo sobre a importância da publicação. Foi cerca de uma hora de explanações e tergiversações sobre o educar e muitos dos aspectos que envolvem esse ato pedagógico.
A ideia do livro é divulgar monografias e trabalhos de conclusão de curso que muitas vezes ficam lá guardados na memória dos pesquisadores, mas que não são expostas para todos, a fim de ampliar o conhecimento de práticas e pesquisas exitosas e disseminar conhecimento.
Isso me faz lembrar das ações escolares nas redes da educação básica. Embora muitas vezes distantes da academia, os professores de escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental e Médio têm práticas incríveis com seus educandos a todo o tempo, mas que não costumam divulgar.
Alguns profissionais divulgam em suas redes sociais, mas não são todos. Ainda assim, as aulas construtivas e de real aprendizado acabam se resumindo às turmas as quais o docente leciona. Seria muito mais edificante se houvesse uma troca de conhecimento, de informações, de práticas; para que outros professores também pudessem aplicar nas suas aulas.
Vale ressalvar que esses intercâmbios já ocorrem quotidianamente, pois em reuniões, nos planejamentos e demais momentos os quais nos encontramos, nós professores trocamos experiências. Contudo, sistematizar esses momentos de comunhão de informações, tem um impacto grande, pois contribui para disseminar o conhecimento a um número maior de colegas. Dessa forma, percebe-se importante publicações como a “Expressões monográficas” ocorram.
O livro traz para o debate temas muito recorrentes no meio educacional, como o papel do educador e a avaliação da aprendizagem. São assuntos que nunca se esgotam, nem saem de pauta.
Também ocorre o debate sobre inclusão e exclusão social, gestão democrática e educação libertadora. Esses três assuntos remetem -invariavelmente- de imediato a Paulo Freire, um educador tão importante no mundo inteiro, mas contestado e com suas palavras distorcidas no Brasil por pessoas ou má informadas ou má intencionadas.
Fica a dica de leitura, a reflexão e as palavras de esperança a todes que prezam pela ciência e pela educação transformadora. Parodiando uma frase conhecida e inconteste: educadores, socializai-vos.
No finalzinho de dezembro de 2020, o fatídico ano para todo o mundo, fui agraciado com o lançamento de um interessantíssimo livro chamado “Expressões monográficas: educação transformadora”, organizado pelo profº Dr. Cênio Back Weyh, da URI Santo Ângelo. Em tempos bicudos, de negacionismo científico, uma publicação científica vem trazer um pouco de alento a todos.
Era o início da noite, quando acessei a plataforma Google Meet e vi professores socializando suas investigações, explicando o processo de produção dos textos e refletindo sobre a importância da publicação. Foi cerca de uma hora de explanações e tergiversações sobre o educar e muitos dos aspectos que envolvem esse ato pedagógico.
A ideia do livro é divulgar monografias e trabalhos de conclusão de curso que muitas vezes ficam lá guardados na memória dos pesquisadores, mas que não são expostas para todos, a fim de ampliar o conhecimento de práticas e pesquisas exitosas e disseminar conhecimento.
Isso me faz lembrar das ações escolares nas redes da educação básica. Embora muitas vezes distantes da academia, os professores de escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental e Médio têm práticas incríveis com seus educandos a todo o tempo, mas que não costumam divulgar.
Alguns profissionais divulgam em suas redes sociais, mas não são todos. Ainda assim, as aulas construtivas e de real aprendizado acabam se resumindo às turmas as quais o docente leciona. Seria muito mais edificante se houvesse uma troca de conhecimento, de informações, de práticas; para que outros professores também pudessem aplicar nas suas aulas.
Vale ressalvar que esses intercâmbios já ocorrem quotidianamente, pois em reuniões, nos planejamentos e demais momentos os quais nos encontramos, nós professores trocamos experiências. Contudo, sistematizar esses momentos de comunhão de informações, tem um impacto grande, pois contribui para disseminar o conhecimento a um número maior de colegas. Dessa forma, percebe-se importante publicações como a “Expressões monográficas” ocorram.
O livro traz para o debate temas muito recorrentes no meio educacional, como o papel do educador e a avaliação da aprendizagem. São assuntos que nunca se esgotam, nem saem de pauta.
Também ocorre o debate sobre inclusão e exclusão social, gestão democrática e educação libertadora. Esses três assuntos remetem -invariavelmente- de imediato a Paulo Freire, um educador tão importante no mundo inteiro, mas contestado e com suas palavras distorcidas no Brasil por pessoas ou má informadas ou má intencionadas.
Fica a dica de leitura, a reflexão e as palavras de esperança a todes que prezam pela ciência e pela educação transformadora. Parodiando uma frase conhecida e inconteste: educadores, socializai-vos.