GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
CONCEITOS DE GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
Questões como a coesão interna brasileira, a soberania do nosso território, a integração da Amazônia, a transferência da capital para o centro do território nacional, a malha de transportes ferroviária e rodoviária, as bacias fluviais do Prata e da Amazônia, a costa do litoral brasileiro, as ilhas da nossa costa, as fronteiras do oeste brasileiro, são algumas das preocupações da geopolítica brasileira.
O papel dos militares brasileiros na salvaguarda do pensamento e estratégias da geopolítica, cuja gênesis é originária da França, e, consolidada sob os auspícios da Escola Superior de Guerra – ESG.
A palavra “Geopolítica” surgiu no final do século XIX quando o autor Rudolf Kjellén a definiu como um dos ramos da “ciência do Estado” para analisar as implicações de geografia sobre a condução política de uma nação.
Essa definição evoluiu durante o século XX. O termo “GEOPOLÍTICA” significa, em primeiro lugar, tudo o que diz respeito a rivalidades de poder ou influência sobre territórios e populações que lá vivem, sejam rivalidades entre poderes políticos de todos os tipos (e não somente entre estados ou nações), mas também entre estados e movimentos políticos ou grupos armados mais ou menos clandestinos – todas essa rivalidades visando ao controle, à conquista ou à defesa de territórios grandes ou pequenos.
No Brasil, o primeiro uso da palavra “geopolítica” deve-se a Everardo Backheuser em 1933, data que marca o início da Escola Geopolítica Brasileira.
Além do autor Backheuser, outros cinco autores formam a verdadeira escola desse pensamento: Mário Travassos, Golbery do Couto e Silva, Carlos de Meira Mattos e Therezinha de Castro, que tiveram papeis importantes na formação do pensamento da geopolítica brasileira.
A Lei de Segurança Nacional, para ilustrar este artigo, foi uma consequência da preocupação dos militares quanto a hegemonia e soberania sob um ponto de vista da estratégia de geopolítica brasileira.
Jose Alfredo - jornalista