- Assim me desfazer.

Das ventanias que a incompreensão vem impor em meu caminho, de me ir sem pensar em nunca voltar, fugir então das ignorâncias que a tantos apedrejam, das maldições que temos as vezes que nela ainda pensar.
Fugirmos então das intrigas e balburdias dos que nada tem a se pronunciar e envoltos nas sombras de seus eu, se apoderam da maldita ideia de os tantos agredirem, sem nunca pensar que contra ti tudo poderá sim voltar.
Observar então que todas as armações nada mais são, que uma pequena armadilha que irá cedo ou tarde lhe aprisionar, e mais que isso condena-los, e ainda mesmo que não terás os obstáculos vai aos poucos se multiplicarem.
Assim a realidade na escuridão só há um remédio buscarmos então a claridade de corpo e alma e nos colocarmos com a mão aos céus, pedindo não soluções mas a ajuda aos nossos trabalhos rotineiros e diários.
Introduzir em nós os melindres da paciência e criar desde sim e desde não o pedido de se desculpar e buscarmos o perdão, mesmo que certos estamos, mas para equilíbrio de uma acirrada discussão que não se levara a nada.
A providência superior sim, que vem a nos acalmar, e venha também nos dar guarida e a clareza de ações e suportes para a ação e também dela então se desfazer.
As obras se elevam e o desatino nos condenará a solidão e a premeditação do mal.