Ser e ela e bela

O ser veemente de cada coração ser mostra coerente. Depois de completar trinta anos se aposentou por invalidez. Ficara tetraplégica e de falar removida com poucos movimentos. E se chamava de Jeniffer e os dois pais cuidavam dela o bom Jerônimo e a boa Jacente. E com trinta e poucos ela sofreu um acidente de carro e perdeu seus movimentos quase todos e a única coisa que mexia era a cabeça. E colocaram para ela no quarto um computador movido a fala e toques das pálpebras. E escreveu vários livros o doce Jeniffer e publicou por todo o país seus livros inéditos e todos de alto e bom nome. E o pai Jerônimo costumava tocar violão para a filha e a mãe costurava para fora. Jeniffer ganhava uma aposentadoria de quatro mil e quinhentos reais. E deixaram a filha por vontade dela e ficaram dezenas de anos no asilo. De cada hora Jeniffer cantava para passar o silêncio de sua alma. De cada sentido de que o amor se manifesta e cada hora de cada ser e tangente. E Jeniffer viveu vários anos até os e cento e onze e o pai viveu até cem e a mãe até os cento e três. Tinha Jeniffer três tios e quatro tias por parte de mãe e três tios e duas tias por parte de mãe a boa Jacente. E existia um coração lindo dentro de Jeniffer e ela simples era ser ela mais nada. E o Jerônimo e a Jacinta tiveram de viajar para o interior de São Paulo para o enterro de um parente antigo o bom e velho Tomas. E Jeniffer escreveu um livro para esse tio antigo e ele era apaixonado pela sobrinha querida. E Tomas era psicólogo e cuidava da vida da sobrinha a distância. E já Jerônimo virou psiquiatra e nutricionista e Jacente pedagoga e endócrina. Jeniffer fizera sete faculdades todas on-line. E fez gastronomia, nutricionismo, psiquiatra, pedagoga, matemática, português e espanhol. Jeniffer era poliglota também e os pais também falavam línguas diversas. E os tios e tias materno e paterno foram o baluarte de crer que ela era especial. Jeniffer pegou herpes labial por baixa imunidade e teve caxumba duas vezes e quase pegou tétano antes de ficar tetraplégica. E tinha crise de gripes duas vezes ao ano mesmo tomando vacina. E Jeniffer foi linda mulher. Como o sereno ser como o coração. Cada hora de querer ser amigo e uma amiga dela Jeniffer era a verdade e o caminho rumo ao perdão e coração. E cada hora que Jeniffer sorria uma nova expectativa de vida. Perto de morrer Jeniffer recebeu uma surpresa inédita; a cura da tetraplegia e ficou feliz. Dez dias depois de voltar a andar ela morreu. E se escreveu no jazigo dela: deficiente mais eficiente em todos os momentos e cantos. E Jerônimo o pai e Jacente a mãe sempre seres simples. Com o surgir de cada hora se faz e perfaz presente. O sucesso de Jeniffer espreitava as redes sociais. Ela conversava todos os dias em inglês e espanhol com os amigos nacionais e estrangeiros. Cada hora de quer e querer ser e ser ela e bela coração particionado em todos os norte; o sucesso de cada se torna o emblema de vozes de cada ser outrora. Ser polivalente se admoesta como o sucesso se valente e se fores e simples.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/02/2021
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