COM ARBÍTRIO OU SEM ARBÍTRIO ("De que vale o livre-arbítrio se somos forçados a ser igual." (Samara Cirino)
Eu queria ter e poder usar o tal livre arbítrio que a igreja mente para mim, colocando diante de mim a possibilidade de prosseguir minha caminhada em um caminho que eu escolher. Não existem caminhos bifurcados e paralelos, eles são sequencias: a caminhada é uma só, em fila; o caminho do bem é intercalado com trechos do mal; e o caminho do mal é intercalado de trechos do bem, quando termina um, começa o outro. É a zebra da estrada, uns terminam no preto; outros, no branco: inferno ou céu. É a roleta do jogo, ninguém escolhe nem o início e nem o fim. O dono da banca roda e o destino a faz parar onde quiser.
Todavia querem me envolver em questões de ideologia de gênero. Por que será que querem fazer de mim racista, homofóbico e discriminador, acusando-me, baseados em seus referenciais? Argumentos sociais inovadores induzem-me a desejar o modismo, então fico preocupado por não agradá-los. Eles forçam-me a fugir de mim mesmo, com suas acusações contraditórias, se sou "velho pra frente": quisera eu ser gagá também, tocado pelos ventos de suas impressões; porém, não tendo para onde correr, automaticamente tenho de aceitar suas facções esquerdistas para conviver com eles. Fizeram-me maioria quando se uniram, destruindo meus princípios tradicionais de direita. Só me resta "caetanear": Já fui mulher eu sei"... (CiFA