A vida é a maior dádiva de Deus
Hoje, durante a nossa caminhada pela orla de Maceió, em ardente sol da manhã, encontramos um cidadão, cujo pai tem 104 anos de idade, em plena lucidez. Há exatos 4 anos, fomos à festa de seu centenário, comemorado duplamente, aqui em Maceio e numa cidade interiorana, onde ele viveu mais de 60 anos. Ao dirigirmo-nos à sua mesa, rodeado de familiares, entres os quais vislumbramos filhos e filhas, netos e netas, bisnetos e trinetos, além dos agregados, como genros e noras, subgenros e subnoras, um dos filhos a ele se dirigiu e perguntou-lhe se lembrava de mim. E ele, prontamente, disse sim, não citando meu nome, mas o cargo que eu exercia, quando ele era nosso cliente preferencial, por já ter em torno de 70 anos, à época. Isto já provou a sua lucidez, levando em conta que a própria sociedade leva mais em conta o ter ou o fazer do que propriamente o ser.
Daquele dia em diante, sempre que encontrávamos o filho, tínhamos a curiosidade de perguntar sobre seu pai centenário. E ele: já tá com 101, 102, 103, e hoje, categoricamente, afirmou: 104 e com total lucidez.
Mais um motivo para a nossa manifestação de alegria, diante da grandiosa dádiva de Deus, não só pela preservação da vida, mas por vivê-la saudavelmente. Não é fácil chegar a essa idade e manter-se distante do malvado alemão, o Alzheimer.
Parabéns ao nosso amável amigo centenário e a todos os seus familiares.