Carnaval com Gabo

NINGUÉM pode fugir da aflição e de um certo sentimento de revolta interior devido à pandemia (ontem o país registrou a maior média de mortes desde o início desse mal), falta de vacinas e irresponsabilidade de governos, autoridades e políticos. O projeto do aumento do numero de armas por cada pessoa, por exemplo, é algo que estimula a violência (querem transformar as pessoas em milicianos), além da farra de cargos para o centrão e toda sorte de absurdos.

Resta a todos nós que estamos recolhidos, quase presos, um carnaval diferente, tentar nos distrair lendo. Estou nesta segunda-feira de carnaval zero relendo o romance de Garcia Márquez, "O Amor no tempo do Cólera".Adoro os livros desse escritor. Sou meio volúvel ao indicar seu melhor romance. às vezes opto por "Cem Anos de Solidão", mas de vez em quando vira a casaca para a história linda de amor de Firmina e Florentino. Mas, confesso, lá dentro vivo e bulindo tem uma vozinha dizendo que o meu preferido é "Ninguém escreve ao Coronel". Juro.

Vejam bem, todos os grandes escritores possuem um estilo inconfundível e u universo ficcional particular. Esse estilo e esse universo estão em todos sos seus livros. Ele sempre se repete repetido com magia e talento para parecer outro, mas é o mesmo. São palavras de Gabo:

"Um escritor só escreve um livro, embora esse livro apareça em vários tomos, com títulos diversos".

Vale a pena reler os lvros de Gabo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/02/2021
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