(Sailor Moon, imagem antiga do seriado dos anos 90)


O juramento contra o Mal


"É impossível nos rendermos! Nós, as guerreiras sailors, não perderemos!"
(Sailor Moon)


(Em cima: Sailor Marte, Sailor Moon e Sailor Júpiter. Em baixo: Sailor Mercúrio, Sailor Vênus e a pequena Sailor Chibi Moon (Chibiusa), filha de Sailor Moon.)



Encerro aqui a série de crônicas em torno do lançamento do primeiro épico de animação da história do cinema, "Sailor Moon Eternal, the movie", de Naoko Takeushi. A primeira parte estreou em 8 de janeiro de 2021 nos cinemas japoneses e a segunda parte no último dia 11 de fevereiro de 2021. Agora vamos esperar a repercussão e a distribuição internacional. Ainda não sei se poderá passar nos cinemas brasileiros, tendo em vista a crise sanitária, ou se virá por alguma plataforma.
Um pequeno "trailer" oficial está disponível no Youtube e abaixo indico o caminho. Dá para notar que se trata de um filme emocionante e envolvente, servido também por estética de primeira e ótima música.
Kotono Mitsuichi, a mais conhecida dubladora de Sailor Moon, está de volta fazendo a voz da Guerreira do Amor e da Justiça.
A história é grandiosa, e baseada nos mangás de Naoko Takeushi (supervisora da produção, o que garante fidelidade ao produto original) publicados na década de 90.





(a misteriosa e tenebrosa Neherenia, Rainha da Lua Morta, que ambiciona o domínio da Terra.)

No remoto passado a Rainha das Trevas, Neherenia, tentou se estabelecer na Lua, onde já existia o reino místico conhecido como o Milênio de Prata. A Rainha Serenity, encarregada da guarda do Sagrado Cristal de Prata, e da proteção da Terra, recusou a "proposta indecente" de Neherenia, de uma aliança da Luz com as Trevas, e conseguiu selar a inimiga na sombra da Lua, ou seja, a Lua Nova, também chamada a Lua Morta ou Lua das Trevas.
Passados muitos milênios após a destruição do Reino Lunar, Neherenia conseguiu romper o lacre e veio à Terra acompanhada por um séquito maligno, o Circo da Morte.

"O mundo mergulhará em um pesadelo"
("trailer" da Parte 1)

Neherenia possui poderes assombrosos e avassaladores, sendo capaz de espalhar uma epidemia misteriosa (!), de penetrar nos espelhos e dominar as mentes humanas induzindo pesadelos.

"Esta é a minha maldição, aceitai-a!"
(Rainha Neherenia)

A luta será tremenda, mas ninguém pense em pancadarias homéricas como nos Cavaleiros do Zodíaco, e filmes tipo "Batman versus Superman" ou "Godzilla versus King Kong". Sailor Moon, a Princesa da Lua Branca, tem outro estilo. Como diz a propaganda desta segunda parte, trata-se de "uma batalha pelo amor". Porque, se Neherenia vencer, o amor desaparecerá da face da Terra. Usagi Tsukino, a Sailor Moon, com suas companheiras de luta, combate com as armas da Luz, é uma guerreira espiritual. Herdeira da família real da Lua, Sailor Moon é a guardiã da arma divina, o cristal de prata.
Elas reconhecem o Bem em seu significado místico e sabem o que é o Mal metafisico, demoníaco. Aliás Neherenia equivale a Lilith, o demônio feminino que, conforme lenda judaica, habita o lado escuro da Lua.
É verdade que nessa história, que eu conheço integralmente pelo mangá, o Mal obtém grandes vitórias e assola o mundo que é amortalhado por uma teia invisível mas que Sailor Moon enxerga. Uma provável alusão à internet. Mas o brado de Sailor Moon é fantástico: "Impossível nos rendermos!" O Bem não se rende diante do Mal. O Bem rema contra a corrente e enfrenta o Mal, custe o que custar. E assim, conforme as informações que eu acessei sobre este filme, as dez "sailors" guerreiras, com Sailor Moon na liderança, fazem o juramento contra o Mal.
A batalha final entre Sailor Moon e Neherenia, espécie de Armagedon, deverá ocorrer perto do desfecho do segundo filme, um decisivo confronto entre o Bem e o Mal, entre a Luz e as Trevas.




"Nossa única realidade será sempre proteger este planeta!"
(Sailor Moon)

Neste duelo entre duas adversárias poderosas e decididas... vencerá a mais forte.

Para acessar o "trailer" da Parte 2:

youtu.be/nNQoV89FfR8