Catarse
Sempre escrevi acima de tudo pra manter a leveza d’alma, pra contar o que vi e o que vivi, pra falar de e sobre pessoas que conheci, mas acima e antes de tudo pra manter a leveza d’alma!
Há os que rezam, há os que oram, há os que se revoltam e jogam aos quatro ventos suas desventuras, há aqueles felizardos que depuram e apregoam a sua real felicidade, seu pleno contentamento, há os que fingem e mesmo assim conseguem ser felizes; não demonstrar terem sido vencidos, eis aí um pulo do gato (dizem os entendidos em felinas artes que o felino detém pulos variados, um mais surpreendente que o outro e – alarmantes - sete vidas ao que me parece, posto que nós humanos, dispomos uma só e olhe lá), eis aí uma tática infalível (ou infalível aos olhos de quem não nos – a nós, humanos - perscruta com a intensidade que provavelmente deveriam – e merecemos).
Há uma infinidade de pessoas com uma infinidade de reações diferentes. De variantes que repousam no mais oculto de si mesmo que se possa imaginar, mas são prevalentes os que não fazem nada disso e todos eles estão certos ou estão errados – todos eles têm suas razões! Eu não pretendo que minhas opiniões sejam definitivas, nem posso afirmar que são opiniões avaliativas, qualitativas e/ou quantitativas, diria que elas são apenas um leve roçar naquilo que penso poder definir como “a tênue linha entre a razão e a perplexidade” e perplexidade tem tudo a ver com o que quero contar.