SE AMA, DEIXE-A IR

Tem uma frase que diz: Às vezes amamos tanto uma pessoa, que temos que deixá-la ir. Por anos eu busquei entender o que isso significava e se era realmente possível, porque imagina a situação: Você ama uma pessoa, até mais do que você mesmo (o que é errado), e de repente, você tem que abrir mão dessa pessoa por amá-la demais. Soa contraditório, né? Mas é exatamente isso. O amor machuca quando não é bem cultivado, o amor provoca desconforto quando se está deixando de sentí-lo, o amor dói quando não se há reciprocidade. Muitas vezes, é melhor que se abra mão agora, por decisão própria e racional, do que esperar pelo futuro e que a vida se encarregue de fazer isso por você, de forma mais dolorosa e covarde.

Quando se ama uma pessoa, tudo que vem dela, gera sentimentos extremos, seja felicidade ou tristeza, alegria ou decepção. É necessário que tenhamos cuidado ao proferir qualquer palavra, ao agir de forma impensada, ao até mesmo, deduzir ou imaginar algo. Devemos buscar fazer o uso correto da empatia, e não agir sempre com reciprocidade, porque se você ama verdadeiramente uma pessoa, não fará nada que irá machucá-la, mesmo que ela tenha feito a você antes. Por vezes, é necessário deixá-la ir, é necessário sentir a dor da perda, é necessário ouvir certas coisas para que você entenda que chegou a hora de se afastar.

Se valorize, se ame. Você não precisa de migalhas, o amor é um dom divino, não aceite menos que 100%, o amor é forte, em 1 Coríntios 13, versículo 7 diz que o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. E se tudo suporta, devemos entender que “Às vezes amamos tanto uma pessoa, que temos que deixá-la ir.”