SENTIMENTO DESCONHECIDO
Certo dia bem de mansinho, ao amanhecer, você foi entrando em minha vida pela primeira vez e como que por encanto, felicidade você efusivamente me cumprimentou de um jeito tão meigo que meu coração se deliciou com as tuas palavras, bom dia amor!
Era um sentimento do mais profundo que saia de dentro de tua boca, com que a muito estávamos esperando por este momento e que era a muito almejado por nos dois e tinha como tudo que é novo, que nasce aos poucos um cheiro bom, de um gosto bom, de um sentimento muito melhor ainda, e de uma sensação como posso dizer muito boa.
Neste mesmo momento em que nos cumprimentamos descobrimos que a metade de nossos problemas já tinha sido resolvidos e nem mesmo de longe a gente desconfiava que nem mesmo os problemas que estavam começando iriam nos afetar.
Tentamos juntos nos adaptar ao problema e ao percebermos que nada conseguiríamos tentamos juntar o problema a nós e passamos mais da metade de nossa vida nesta frustrada tentativa, que um dia ao acordarmos vimos que tudo isto tinha se transformado em conformismo para algumas pessoas fracas, desilusões para os sem corações, e para outros tantos uma acomodação juntamente com a derrota para uma minoria que não acreditava mais em nada e nada mais esperava da vida.
Vimos que aos poucos o nosso amor foi crescendo mais e mais em nossa vida, e nos dois fomos nos tornando prisioneiro deste lindo amor que foi libertando os nossos sentimentos os mais lindos de todos os sentimentos. Tentamos a algum tempo, ignorar o que se chama de amor, mas foi em vão, pois ele era mais forte que nos, tentamos dar-lhes as costas, mas ele cutucava o nosso coração e pedia explicação por tudo que estava acontecendo. Ele dizia para nos que havia questões praticas a serem consideradas e cumpridas e que nos estávamos tentando nos separar dele, ele simplesmente queria invadir o nosso sonho, o mais bonito sonho de outono.
Chegou o outono e nos dois novamente fomos nos dirigindo a ele, desta vez, como que resoluto para o que desse e viesse, vestimos nossas melhores roupas, uma gota de perfume aqui e ali, uma mexida meia tímida nos cabelos para que ele ficasse com uma aparência de quem não esta preocupado com o que poderia nos acontecer, e dizemos boa tarde amor!
Como que por encanto ou por dó mesmo o amor nos recebeu e nos concedeu mais alguns poucos anos de amor em nossa vida, para que não saíssemos dela como dizia sempre o poeta em teus versos, com a pagina em branco sem nada escrever ou sem se amar.
Eita poeta teus versos são lindos, mas nada é fácil, você pensa que é assim, pois você poeta não vive, apenas escreve o que teu coração lhe diz.
Saímos nos dois dali desesperado, numa tentativa louca de poder recuperar aquele tempo perdido, que tínhamos deixado para trás e agora o tempo e o relógio estavam todos contra nós dois.
O inverno foi-se aproximando e nos dois nos entramos para a terceira idade a fim de poder viver mais ávida, mesmo já estando na quarta ou quinta idade, mas o que queríamos mesmo era poder se divertir, numa tentativa quem sabe alucinante de poder recuperar o tempo perdido que foi saindo pelas nossas mãos.
E então depois de aos e anos, descobrimos que nunca poderíamos mais chegar diante deste lindo amor e lhe dizer boa noite! pois a partir deste momento tudo se acabou e nosso amor se foi para sempre.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Membro dos Poetas, Escritores e Artistas do Amor e da Paz
Membro dos poetas, Escritores da Casa dos Poetas e Poesias
Fundador da Casa da Cultura Iunense
Embaixador da Paz
Poeta do Amor
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