Good Morning, Mônaco.
Pela televisão, costumávamos ver Ayrton Senna subir ao pódio em Monte-Carlo, após suas vitórias naquela pista sinuosa, às margens do Mediterrâneo, onde se vê um "congestionamento de iates". Com todo aquele glamour, com um padrão de alto nível econômico, jamais imaginaríamos pisar naquelas curvas onde o nosso campeão brasileiro era aplaudido entusiasticamente pelo público ali presente e por nós diante da telinha.
Num roteiro de Roma a Veneza, pela empresa turística Europamundo, ali passamos com tempo suficiente para umas voltinhas a pé pela orla e pela pista do Ayrton. Minha mulher, fã entusiasta do nosso campeão, dizia: "agora estou pisando nas curvas onde Ayrton Senna brilhou."
Os entendidos nas corridas de fórmula I já diziam que eram exatamente as curvas que favoreciam o nosso piloto, em razão de sua habilidade no "acelerar e desacelerar", razão por que em dias chuvosos, com a pista molhada, o homem dava "olé"...
A propósito do "congestionamento de iates", antes passamos pela cidade de Nice, na França, e o guia turístico fez questão de nos mostrar o campo de pouso onde "os turistas pobres" deixam seus jatinhos, pegam seus iates e vão para Mônaco.
Então, numa condição bem diferente, foi como pisamos "nas curvas do Senna".