ESSENCIAL

Primordial, fundamental, importante, imprescindível, indispensável, necessário, relevante, tudo isso resume o que é o ensino, mola propulsora do desenvolvimento de um país.

Nesta pandemia fica claro e transparente que para a sociedade brasileira a educação não é, como nunca foi, essencial. Assim a mídia oficial e oficiosa culpa um imbecil pelas suas agruras. Uma sociedade que em sua história recente e não muito diferente de outros tempos, tem como opções um ladrão inculto e um ogro bronco (perdão pela redundância), nada mais é, que cúmplice de suas escolhas e reza pelas cartilhas em branco.

É estafante a grita pelo afastamento, pelo fechamento de estabelecimentos, pelo questionamento de vacinas, pela irresponsabilidade dos praieiros, pelos gráficos de doentes e mortos que só crescem, pela falta de leitos, pela falta de profissionais de saúde, pela falta de insumos, pelos tratamentos ditos inúteis, pela corrupção irrefreável, porém as gritas da/de ocasião, vão morrer na vala comum da eterna falta de essência.

Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e, só um povo sábio pode mudar seu destino (Samuel Lima). Como não há grita pela educação, como vivemos nos últimos lugares em testes de conhecimento, como não valorizamos a cultura, como não lemos, como fechamos escolas, como não privilegiamos educadores, como não temos programas de gestão adequada de conhecimento, como há muitas salas de aula inadequadas e sem manutenção, como em geral investimos mal na formação básica e média, continuaremos com a sanha acusatória a um elemento que nada mais é que nosso retrato escarrado, sempre de ocasião, e na falta deste, a ocasião será um ladrão.

Não temos futuro, pois o presente está comprometido, nossas crianças e jovens serão párias, de um mundo que aqui virá aportar para tirar vantagens, e ainda posar de bom moço, pela nossa incapacidade de enxergar onde está o buraco.

São considerados serviços essenciais os de alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza, segurança e comunicação social, entendimento adotado com base no decreto federal nº 10.282, de 20 de março de 2020. O texto garante as atividades industriais e agrícolas necessárias ao país.