Insanidade sana
Mergulhada na turbulência da Pandemia, pedi à minha mente “sana”, que desse um comando aos pensamentos para fazer de conta que faz de conta que tudo é um faz de conta...
Minha alma assustada, ornada de rebeldia transbordando poesia, intervém e expulsa com veemência toda a “sanidade” mal vestida, exigindo que não mais utilize os pensamentos para disseminar sentimentos contraditórios às almas poéticas sedentas de loucuras insanas.
- Como fazer de conta que a Pandemia não ceifa vidas num cenário de horrores?
- Como fazer de conta que não é louco e genocida quem comanda a nação?
- Como fazer de conta que o riso não tem choro e o choro não tem riso?
- Como fazer de conta que o Sol se deita no horizonte e não desperta com a Aurora, após se saciar de volúpias?
- Como fazer de conta que a noite se esconde sem encher de Luz os espíritos feitos de ROCK?
- Como fazer de conta que o BLUES não é canção feita para amenizar as dores?
- Como fazer de conta que Caetanear não é preciso?
- Como fazer de conta que “O equilibrista” não está entre nós na corda bamba da vida?
- Como fazer de conta que Belchior não era “Apenas Um Rapaz
Latino Americano”?
- Como fazer de conta que viver não é preciso?
O “faz de contas” é perigoso!
Deixemos que nossas almas abram alas para as estrelas salpicarem Luz de sabedoria nas nossas mentes!
Ah!
A insanidade do Poeta é sana!
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