O objeto preferido do sexo masculino
Um famoso escritor de novela brasileiro profetizou em uma crônica numa famosa revista semanal, que o relógio de pulso masculino está condenado ao ostracismo, assim como ocorreu com a bengala e o chapéu, lembrou.
Bengala? Concordo. A não ser que seja obrigado por algum mal.
Chapéu objeto de luxo? Convenhamos... Mas eram naqueles tempos.
O escritor assegura que a gravata também perderá seu espaço. Suando às bicas e obrigado a usar gravata? Tenham dó. Lembrando que as tais ‘borboletas’ já criaram asas. Só são usadas por alguém que quer se exibir.
Voltamos ao relógio. Segundo o escritor, quem precisa de um relógio de pulso nos dias de hoje se tem o celular? Com marcadores de horas em todo lugar e sem esquecer o popular “que horas são, por favor?”. Mas o fim do relógio de pulso não vai acontecer e conto porquê.
Empresas de tecnologias como a da maçã e a coreana lançaram, com enorme sucesso de vendas, o relógio inteligente. São fabricados com sensores que informam batimentos cardíacos, pressão arterial, giroscópio, acelerômetro, barômetro, GPS e etc. Um verdadeiro computador no pulso.
O ‘etc.’ fica para alegria das mulheres. Tem um que dá até informações sobre o ciclo menstrual.
Agora duas historinhas. Um rico empresário tem dois Rolex. Um deles made in China, para o dia a dia. A esposa e a amante sabem sem identificar qual é o ‘outro’. Ao se vestir para um grande evento, desatento, adivinhe qual colocou no pulso? Só percebeu o equívoco ao repô-lo na caixa original. E quem duvidaria do brilhoso batendo no pulso?
Amigo de longa data, Bernardinho se orgulha de ser um dos poucos brasileiros a ter um relógio que mente. A marca é QMENTE. E nem precisa raciocinar muito para descobrir a origem.
E como no pulo dos ponteiros, pulo para o final perguntando: - Sabe quando a ‘joia do homem’ cairá em desuso?
Perdeu, carrasco.