Prudência
Desde muito cedo, costumava ouvir da minha avó: "Quem anda na terra alheia, pisa no chão devagar." Foi assim que trilhei pelos caminhos de quatro estados nordestinos, passando por cidades do sertão, do agreste e da mata, até chegar ao litoral, em Maceió.
Entre elas, lá pelos anos 1970, ainda havia resquícios do coronelismo. Assim, mais um motivo para lembrar-me dos conselhos da avó. Respeito ao próximo, bom tratamento, procurando construir boas amizades, sadia convivência com a comunidade, sem jamais querer medir forças entre os seus habitantes.
Assim, sempre que possível, gosto de passear nos lugares por onde passei. Ali só conquistei boas amizades. E como é bom rever amigos...!!!
Agora, por conta da pandemia, outro tipo de prudência. Sem visita, sem abraços. Ainda bem que ela nos pegou numa época em que a tecnologia nos oferece os mais diversos meios de comunicação. Fisicamente distantes, mas digitalmente na palma da mão. A prudência agora é com o uso correto deste aparelho, fugindo do vírus das fake news.