O ser dela
O sentimento de ela ser graduada. Com vinte anos formados em agronomia e biologia. E começou a trabalhar cedo com quatorze anos completos e era menor aprendiz. E fez o ensino fundamental e médio numa escola pública e as faculdades numa universidade particular. E se chamava Jacinta e tinha idade para casar e teve seu primeiro bebê com trinta anos completos. E o futuro marido se tinha o nome de Jonas e o primeiro filha o nome dado fora Gullar. E os três foram morar numa casa pobre, mas digna. E cada dia os três jantavam todos juntos e eram felizes. Cada sentimento de que Jacinta adorava motos e correr com ela. Tinha uma moto azul e outra preta e o marido também era apaixonado por motocicletas. Já o filho único era apaixonado por carros de esporte tipo fórmula um. E Gullar começou a andar de kart e entrou na fórmula um com vinte e dois anos e venceu nove campeonatos de corrida. Era apaixonado por mulheres lindas o bom Gullar e se casou com quarenta e dois anos depois de aposentado das pistas. Gullar era reto e correto. E Jacinta começou a tocar numa banda particular e fez sucesso. Jonas tocava junto com a esposa e era feliz por ser cristã. De cada hora de uma música tocada Jacinta e Jonas faziam bons sucessos. E os três filhos de Gullar se chamaram de Eito, Ser e Sujeito ambos os três músicos de mentalidade avançada. E os avós de Eito, Ser e Sujeito a Jacinta e o bom Jonas faziam macarronada todos os domingos para os três netinhos. E os sete se amavam em paixão. Jacinta produziu setenta CDs de músicas sertanejas e eruditas. E com o marido Jonas o semblante se fez pulular. Cada dia eles ficavam mais lindos e fortuitos. Cada semente de um amor sereno, casto, varonil e feminil. O coração de que cada mover de cada sentir se faz um bom baluarte. Sou apenas eu, dizia Jacinta beijando sempre Jonas na boca. Eito fora psicólogo, Ser fora agricultor e Sujeito fora psiquiatra e viveram até os cem, cento e um e cento e dois os três. Já Jacinta viveu até e cento e dez e o marido até os cem. Já o filho Gullar foi vivendo até os cem e a mulher foi vivendo até os noventa e nove, e Jacinta fora internada num asilo e ali viveu seus últimos anos e dias. E tocava para os velhinhos e fazia palavras cruzadas e jogava dama e dominó com os outros idosos. E o marido a acompanhou na vida no asilo e todos os dias eles se beijavam e tinham relações concedidas pelo asilo. De amar tanto os netos Jacinta deu seus oitenta milhões de reais ao filho e os netos. E eles agradeceram e foram felizes. Quando morreu Jacinta se escreveu na lápide dela esta frase: Jacinta fora uma mulher feliz, realizada e completa e merece hoje descansar e estar com Jesus no céu. E o marido também fora enterrado no mesmo lugar e a lápide dele escrito: ser igual a ela. Era feita de bronze e cobre o túmulo e os netinhos pagavam o coveiro para cuidar do túmulo dos avós. Para assim preservarem a imagem e o carisma dos dois. Hoje somente vive os três netinhos e o pai, a mãe e os avós estão no colo de Deus.