A FORÇA GARANTE O DIREITO, NÃO A TIRANIA.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons". Martin Luther King
Respeito enormemente todos que se entregaram e mesmo deram suas vidas pelas liberdades públicas, como Luther King, Gandhi, Mandela e tantos outros, mas em números minoritários. E só respeito quem respeita direitos fundamentais. O resto é o lixo da história.
Cristo foi o maior referencial de respeito a essas liberdades. A raiz de todos os males, a corrupção e seus consectários, decorre do egoísmo, antítese da doutrina do Cristo.
Mas, ousando contrariar a máxima de Luther King, em tese, não seria o silêncio dos bons o responsável pelo estado de coisas em que vivemos, creio. Muitos bons gritaram sem serem ouvidos, ouve-se o eco de seus gritos ensurdecedores. Mudaram pouco o anterior desenho, mas não tanto como se quer. Prevaleceram e prevalecem desmandos, o que é uma forma de tirania.
Não o silêncio dos bons é o combustível para a trapaça, a artimanha, bastidores, mas o engenho dos maus. Engenhos “boquirrotos” com outra ousadia. Estão sendo anunciados, diga-se, “comicamente”, com a “transparência” do artigo 37 da Constituição Federal; publicidade.
Não se mudam hábitos com bravatas, mas com atitudes, a mesma que faltou para o combate à pandemia.
Sufragar a impunidade, e toda a enciclopédia "legal" que possibilita a continuação da ausência de punição, alongado listar, como “fritar” Moro, foi o primeiro passo dessa investida.
A elástica presunção de inocência constitucional, “coisa julgada”, inexecução da pena após condenação em segundo grau, porta aberta para o banditismo, foi o grande manto conseguido.
Alvará para abrir comportas temporais aos condenados em geral, e aos que mais mal fizeram à nação, associado ao universo recursal e à progressão da pena, e suas benesses, só para falar de um compartimento do “direito” (?).
Se grande parte que legisla está ameaçada pelas malhas da lei, qual a razão de exacerbá-la?
A maneira de gritar contra tudo isso se dá, nas democracias, através do voto. E as forças armadas garantem esse zelo constitucional, para isso a força aparelhada existe; é "A Espada de Temis, Deusa da Justiça".
O grito da força se dá nas urnas. O que nos resta além do voto? Qual dentre os bons poderia se candidatar e enfrentar o enorme e gigantesco universo político onde não mais existe nem mesmo oposição, a única existente insinuam amordaçar, contrariamente ao que consagra a constituição, direito pétreo, o voto. Isto pela força.