II OS CARROS EM NOSSAS VIDAS... 10h13min.

Dando sequência a nossa singela crônica, quando se tem o primeiro carro, - não importa o modelo e ano – é se fazer uma viagem, isto foi feito num feriado de 7 de setembro, - de 1971 - na época um dos nossos irmãos morava e Criciúma, - e ainda mora – cuja a distância de Curitiba é cerca de 500 km. Aliás, convém fazer um adendo, nossa cidade foi fundada em 29 de março de 1693, portanto em março vai completar 329 anos, coincidentemente, quando fez 300 anos, o prefeito era Rafael Greca, e depois de 29 anos, estará novamente no comando das comemorações, pois conseguiu se reeleger...

Voltamos a viagem, Curitiba, fica a 935 altitude, quando finalmente se desse a serra do mar, há as praias catarinenses, cujo o destaque é Camboriú, onde nascemos nos idos tempos de 1941...

Na época não havia pedágio, nem duplicação de pista, o que já existe a algum tempo, depois que foi implantado o pedágio, imagine naquelas condições, percorrer 500 kim em pista simples com uma Kombi, com o motor 1200... Somente vamos chegar em Criciúma, ao anoitecer, as três crianças eufóricas, a mais nova praticamente viajou no colo da esposa, muito embora tivesse tão somente um ano e sete meses era muito “falante”, e repetia que iríamos almoçar em Florianópolis, informação dada pela mãe, e foi realmente o que acabou acontecendo, só que ela associou que Florianópolis era um prédio grande, pois o restaurante assim se “apresentou”, e foi citando vários Florianópolis em viagem...

Felizmente a viagem transcorreu sem incidente, e chegamos ao destino quase ao anoitecer. Nos fez companhia um dileto casal, com seus dois filhos, - mencionada em nossa crônica: O Cotidiano Continua Escrevendo” ... –

Aproveitamos, também para sair a trabalho, pois havia umas “pendências”, a serem resolvidas em cidade próxima do local do nosso destino, e neste caso somente o amigo Airton, nos acompanhou...

Não muito dias depois voltamos, para dar andamento as nossas labutas diárias de vendedor e propagandista, que não deixam de serem permanentes “desafios”, pois você tem poucos minutos para apresentar ou relembrar um produto ao médico, que dispõe sempre de pouco tempo, devido a sua agenda sempre lotada, e estamos na condição de “intruso” para dar a ele nossa sucinta “mensagem”. A kombi foi “embora” em 1973, quanto foi adquirido pela empresa o nosso primeiro carro zero um “fusca” ...

Naqueles idos tempos este amigo já estava trabalhando conosco, ambos na condição de sócios da mesma, ficou conosco até o seu inesperado de desenlace, - 1981 – quanto a nos ficamos até 1984, quando o sócio majoritário, se aposentou e assumimos a empresa, fizemos um acerto do estoque da mesma em 10 pagamentos, que foram pagos em dez pagamentos, “religiosamente”, mas, esta já é outra história... 10h55min

Curitiba, 17 de janeiro de 2021 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 17/01/2021
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