Ser humano
Diante de tragédias surgem heróis. Porque ser herói não é dizer algo e no fim das contas não fazer nada para mudar o mundo ao seu redor. Atitudes mesmo que pequenas são fundamentais em tempos de crises. São as pessoas muitas vezes anônimas que fazem toda a diferença.
No país de falsos mitos, de pseu-heróis a de se destacar os artistas que se mobilizaram para mandar oxigênio para Manaus. Sem alardes e com boa mobilização, eles fizeram algo fundamental salvaram vidas.
E não precisamos de Moros, Bolsonaros, Lulas, Dorias, para que fosse feito algo. Em vez de brigar nas redes sociais e na imprensa, os nossos líderes deveriam dá exemplo e sair do lugar comum, dar as mãos e se unir nessa longa batalha para a volta da normalidade.
Ainda dá tempo de esquecer as diferenças de cores partidárias e dar as mãos e olhar acima de capitalismo x socialismo; esquerda x direita.
Quantos ainda tem que morrer antes de seres vacinados? Antes de serem curados? Cuidados? Amados? Será que não chegou a hora de parar de reclamar e oferecer ajuda.
Em vez de impeachment mesmo que merecido, porque não se mobilizar para a vacinação ser logo feita em massa e possamos voltar a normalidade?
Eu creio que a vaidade nesse momento pouco importa, quando estamos numa guerra contra o vírus invisível. Estamos na batalha pela humanidade perdida. Estamos na luta por reconquistar o posto de seres humanos, perdido nessa luta desenfreada para provar a todo mundo que somos mais bonitos, mais ricos, mais possuidores de afetos, de pessoas que nos amam.
Quando no fim somos apenas pessoas solitárias, com medo de encontrar a nossa própria verdade. Temos medo de se conhecemos de verdade e descobrir quanto egoísmo existe dentro de nós.