A lenda do Tritão dos fundos da Usina Petrolífera:
Morei aos fundos duma usina petrolífera,e inclusive pude trabalhar nela por 2 vezes,pelas empresas terçeirizadas dela,como eu morava embaixo da ponte qual cruzava o córrego,podía ver surgírem alguns bêbados,e caminhantes das estradas,vír com aquela história vazia,de que no córrego,abaixo da lama dele,vivía um "tritão",e nós cansados de limpar aquele córrego,nem davamos muita atenção aqueles assuntos de andarilhos,tínhamos diversas outras ocupações,como cozinhar o feijão para a comunidade alí,cuidar os lares um dos outros,pescar no córrego quando chovía,e a correnteza trazía d'outros rios,belos salmões pintados d'água doce,e jundiás,era nosso alimento exótico nessas ocasiões de enchentes de rios,também reciclavamos sucata,e vez por outra ganhávamos pães e doces de gente com mais estabilidade financieira.
Daí uma tarde me impressionei com os detalhes desenhados na ponte por um desses andarilhos,qual  contou sobre o suposto "Tritão",qual habitava a lama daquele córrego,era um desenho por demais complexo,em carvão,sobre como sería aquela suposta criatura,o desenho parecía ter sido feito por um especialista de anatomia,e eu conhecía os livros de anatomia..
Até que numa das noites qual sentí fome,e vontade de comer coisas doces,estava eu indo ao bairro próximo catar os sacos quais deixavam separados para nós nas árvores,e notei por cima da ponte,no escuro,lá na água,um tipo de animal,enorme,muito grosso e largo pra ser um cavalo ou boi,e ríndo notei que estava mais pra ser uma espécie de hipopótamo,mas,isso era impossível naquela região,e abaixando mais a cabeça por cima das grades da ponte,pude perçeber entre um brilho escasso que outro,que o animal possuía uma carapaça,e grunhia,locomovendo as patas ou mãos,e corpo,de maneira inteligente,mas eu estava mais preocupado em matar a minha fome,e chegar nas sacolas de alimentos do bairro a tempo,do que ficar alí,disposto a descer no córrego e ver o que sería aquilo de perto,e prosseguí caminho,ao voltar com as sacolas duas horas após,eram 11 horas da noite,creio,dentro do interior da ponte,livre do frio da rua,enquanto eu comia,ría,e pensava:
O Tritão existe mesmo,ví,mas quem iría crer num assunto desses...
Os andarilhos sempre nos dizíam que ele não nos atacava,porque eramos bem harmonizados à Natureza.