A bola tem dessas
O futebol têm seus mistérios e suas imprevisibilidades. A vitória do Santos de Marinho, Soteldo e Cuca sobre o todo poderoso Boca Juniores de Carlito Tévez garantiu uma final brasileira no épico estádio do Maracanã dia 30 de janeiro.
A Conmebol deveria abrir uma exceção e convidar Pelé e Ademir da Guia para estarem na tribuna de honra da grande final da Libertadores da América. Eles foram os grandes ídolos dos seus clubes.
O futebol paulista está de parabéns pois se exaltou muito o Flamengo, o time a ser imitado. E foi uma bagunça com mudança de técnicos e queda de rendimento de jogadores.
Mas os milagres da bola nos surpreendem a cada dia. Quem diria que o Peixe da Vila, com salários atrasados, má gestão na diretoria poderia está na final do torneio Continental?
O Palmeiras de Abel Ferreira nos deu um susto ao perder em casa para o River Plate de Galhardo por 2 x 0. Mas a emoção, a raça, a sorte levaram o Verdão 20 anos depois a um confronto histórico contra o seu conterrâneo.
A homenagem argentina a Maradona não será possível. Mas não tira o brilho do torneio nomeado com o nome do craque argentino.
Quando a bola rolar na grande final, os corações paulistas estaram divididos. Quem torcer? Quem dedicar o coração? Serão apenas 90 minutos para definir de quem será a Glória Eterna.
Alguns anos atrás na Espanha houve a final entre River x Boca Juniores com casa cheia. Eram outros tempos, antes da pandemia. Hoje sem público no estádio, a torcida estará em casa, no barzinho, ao lado de familiares e amigos, com máscara e álcool gel na mão.