SEM O DOMÍNIO DA INCOERÊCIA ("A mudança é como a morte. Não se sabe como é até que ela chegue." — Jurassic World: Reino Ameaçado)

São tantas leis inúteis na escola pública e várias ordens momentâneas,  atendendo os caprichos de cada quem que assume um cargo qualquer, que não dá tempo de quem plantou colher frutos bons. Aliás, todos mandam nas coisas públicas, a casa da "mãe Joana" perde. Visto que a rotatividade é grande, força o professor a morrer de velho e não aprende a ser um bom professor. Não dá tempo de se adaptar às inovações, cada mês uma novidade: É O TAL  NOVO ENSINO MÉDIO; e é novo mesmo! É pena que o vinho novo se perde no odre velho; ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL; no estilo creche para dar tempo aos pais trabalharem, aí os professores não passam de babás; PROJETOS DAS PROFISSÕES; mas o ensino médio novo não é profissionalizante, mesmo assim, fazendo testes vocacionais. O pior, é a escola quem diz para o aluno que o professor é ruim, despreparado e incompetente, elevando as notas que o professor conferiu aos alunos sem compromisso para a média aceitável, fazendo atingir as bonitas estatísticas e coloridos gráficos.  Bem pudera a má fama do professorado; ali, tem um representante apadrinhado por cada vereador do município. Um chefe legislando em causa própria criando leis parciais e frágeis, estas são leis que pedem para ser quebradas e a quebra de uma leva a anarquia de outras.  Este logo vai ser trocado. Nunca vi um gestor escolar deixar seu cargo por outro motivo, senão retirado pela Secretaria de Educação. O maior problema pedagógico da educação é que todo mundo quer ensinar o professor a ensinar, mas ninguém quer ensinar o aluno a aprender. Presentes e gratificações (pão e circo) só ensinam o comodismo e a depreciação do que não lhe custou nenhum sacrifício.  (CiFA