Escritos

Sempre penso que escrever é tornar um espaço branco em um muro de lamentações.

Os dedos dançam no papel com maestria, palavras vão sendo escritas e desenhadas.

No papel colocamos o desconhecido, nomeamos o inexistente. A ponta do lápis desliza sobre a folha em branco registrando dor ou contento; sempre no seu apogeu. Escritores não sentem gozo no raso. Se é riso, eles descrevem toda glória e esplendor; se é choro, eles se derramam, escrevem com mares de rios saltando aos olhos. Escritores pecam! Jamais por neutralidade.

Pessoa Machado
Enviado por Pessoa Machado em 11/01/2021
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